Dep. Perboyre Diógenes (PMDB)
O deputado Perboyre Diógenes (PMDB) se pronunciou na sessão plenária desta sexta-feira (23/03) sobre as eleições para prefeito deste ano. “Hoje acontece um jantar do PSB, mostrando a força do partido em Fortaleza. A verdade é que o governador não quer um candidato que tenha a cara da prefeita, devem apoiar um candidato do PT, mas não um que continue com a mesma gestão da Luizianne”, considerou o deputado.
Segundo ele, “a prefeita chantageou, caso PT e PSB rompessem, afirmando que seu candidato seria o Pimentel. Não é uma maneira democrática de diálogo. Fortaleza é uma grande metrópole, temos que ter gestão”, defendeu Perboyre.
O líder do Governo na Casa, deputado Antonio Carlos (PT) declarou que respeita a avaliação do colega parlamentar, mas ressaltou as diversas conquistas para a capital cearense durante o mandato da prefeita Luizianne Lins. “Hoje temos o transporte integral mais barato do País, transporte escolar, a comunidade Maravilha em processo de urbanização, Cuca da Barra do Ceará, formando jovens da periferia, Cuca do Conjunto São Cristovão e Modubim em obras, Hospital da Mulher, contratação dos agentes de saúde, professores, obras já licitadas de melhoria pra nossa orla marítima”, pontuou.
“Nós tratamos de política e as pessoas se adéquam ao programa. O governador já disse que apoia o candidato do PT. No mais, é um desejo de que essa aliança PT e PSB por parte de outros não dê certo. Mas a aliança existe e as conversas estão acontecendo com tranquilidade”, explicou o petista.
O deputado Roberto Mesquita (PV) também se pronunciou sobre o assunto, ressaltando que para ser um bom prefeito, deve se conhecer bem a cidade que governa. “Achar que uma reunião definirá o destino dos nossos habitantes é demais. Essa cidade precisa de um gestor que tenha intimidade com a cidade”, considerou.
Roberto Mesquita concordou que a prefeita fez muito pela cidade, mas frisou que muito ainda poderia ter sido feito. Não podemos negar que houve conquistas na administração da prefeita, mas ainda são poucas, diante dos grandes desafios que a cidade tem. “O fortalezense sente que a máquina esta emperrada e que muito mais poderia ter sido feito”, criticou.
LA/LF