Segundo ele, foi apresentada ao presidente da Casa, ao Governo do Estado e ao Banco do Nordeste do Brasil (BNB) uma pauta de reivindicações e sugestões para fortalecer a agricultura no Estado. Entre as reivindicações, segundo apontou, estão o combate à miséria no campo, a valorização da mulher e da juventude na agricultura familiar. Ainda segurança pública no campo, fortalecimento e consolidação da agricultura familiar, mais saúde no campo, investimentos no meio ambiente e recursos hídricos e o incentivo à infraestrutura no campo.

Com relação ao combate à miséria no campo, Cavalcante disse que os representantes da Fetraf querem assentar 1,2 mil famílias de agricultores, com atenção e prioridade às famílias acampadas e sem renda. “Eles também querem garantir condições necessárias de habitação, saúde, educação e renda para o desenvolvimento dos assentamentos”, comentou.

Ele disse que a Fetraf quer criar mecanismos para garantir a real aplicação dos recursos do Pronaf, assegurando o acesso dos jovens e das mulheres ao Pronaf Jovem e Mulher. “Também visam desenvolver um programa de alfabetização e de educação de trabalhadores da agricultura”, pontuou. A entidade reivindica Conforme citou, a entidade também quer ampliar o Bolsa Família no Ceará com os recursos do Governo do Estado, e garantir R$ 15 mil do Executivo para habitações rurais de trabalhadores e outros programas de moradia popular de interesse social.

Em aparte, o deputado Ferreira Aragão (PDT) salientou que a agricultura familiar deve ser cada vez mais incentivada pelo Governo. “Quem tem um minifúndio deve ter toda cobertura possível”, assinalou.

O líder do Governo na Casa, deputado Antonio Carlos (PT), disse que o Governo do Estado “tem feito tudo para avançar nesse segmento” e se associou ao movimento dos trabalhadores da agricultura. Segundo ele, “é fundamental a organização para que não se reproduza a lógica anterior de um campo sem escola e sem qualidade de vida”.
EU/AT