Você está aqui: Início Últimas Notícias Dedé ressalta convênio para pesquisas científicas no Acquário Ceará
Segundo Dedé, o Labomar será fundamental para a escolha das espécies que ficarão expostas nos tanques do empreendimento. Também terá influência na elaboração dos habitats e no período de quarentena dos animais tão logo as obras encerrem. O Governo estima em cerca de oito mil os bichos abrigados no aquário e projeta para 2014 a inauguração do prédio.
O parlamentar acredita que a chegada do empreendimento terá impacto positivo não só na cadeia turística cearense. Deve influenciar a criação de cursos no ensino superior e gerar melhoramentos na prática da maricultura (cultivo de ostras, mexilhões, vieiras, algas, etc) do Estado. “A pesca ruma para a produção em viveiros no mar. As espécies estão se extinguindo. A pesca extrativa vai acabar um dia”, argumentou, prevendo reflexo na venda de peixes ornamentais e cavalos marinhos.
Dedé Teixeira estimou que, mesmo sem o Ceará receber nenhum turista a mais do que os três milhões já recepcionados anualmente, tem grandes chances de retorno financeiro em decorrência do Acquário. “O visitante internacional pode decidir ficar mais um dia. Como ele gasta em média R$ 230 por dia, isso representará para uma renda de R$ 200 milhões”, estimou.
Conforme o petista, técnicos do Labomar visitaram aquários e oceanários em Lisboa (Portugal), Barcelona (Espanha), Boston, Long Beach, Carlifórnia (os três nos Estados Unidos) e Xangai (China), “para garantir que o nosso será um dos maiores e melhores do mundo”.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PV) enalteceu a importância da parceria entre Governo e UFC. “O Labomar ainda condiciona, no acordo, que um percentual seja o de espécies nativas, para que não tenhamos algo fora da nossa realidade”, pontuou.
Já o deputado Ferreira Aragão (PDT) sugeriu ao Executivo que priorize egressos do sistema penal cearense como mão de obra para a construção do Acquário Ceará. “No mundo todo, talvez não haja cinco aquários da estirpe do nosso. Por isso, me preocupo em como aproveitar essa mão de obra na hora de construir e na manutenção”, frisou.
BC/AT