Você está aqui: Início Últimas Notícias Comissão constata falta de acessibilidade em visita a campus da Uece
A visita, que percorreu espaços como a biblioteca, auditórios, banheiros, restaurante universitário e laboratórios, foi um encaminhamento de audiência pública realizada em 2013 na Assembleia Legislativa, que discutiu sobre acessibilidade nas universidades públicas.
Segundo o estudante de Filosofia do Centro de Humanidades, o deficiente visual Geovânio Ferreira da Silva, que solicitou durante a audiência pública a presença da Comissão no Campus, as condições de acessibilidade para deficientes não são satisfatórias.
“O prédio está deteriorado, os espaços físicos não atendem às exigências e necessidades dos deficientes, sejam eles visuais ou de locomoção, sem contar com impressora em braile instalada, ausência de provas bilíngues, entre outras inúmeras dificuldades”, apontou o aluno.
Geovânio Ferreira informou, ainda, que existe um projeto de reforma para o campus, que privilegia a acessibilidade, mas que se encontra há mais de um ano aguardando uma resolução no Departamento de Assuntos Estudantis (DAE).
Para a presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembleia, deputada Rachel Marques (PT), as impressões deixadas pela visita não foram positivas.
“Constatamos uma série de dificuldades no que se refere à garantia de um acesso pleno e satisfatório aos alunos que tenham algum tipo de deficiência a todos os espaços deste campus, com barreiras físicas e metodológicas que precisam ser superadas”, destacou a parlamentar.
Rachel Marques informou, ainda, que será elaborado um relatório com as observações da visita e que o Colegiado irá acompanhar de perto o projeto para a reforma do local e cobrar a sua execução.
A diretora do Centro de Humanidades, Letícia Adriana Pires, pontuou sobre a importância da parceria com a Assembleia para dar celeridade ao processo de execução das reformas.
“Faço um apelo ao governador Cid Gomes para que se mobilize com relação a esta problemática que compromete bastante a nossa visão de educação que queremos”, ressaltou a diretora.
RG/JU