O jornal O Estado será homenageado hoje, terça-feira, pela Assembleia Legislativa do Ceará, em decorrência da passagem dos seus 77 anos de fundação. A solenidade acontecerá às 19 horas, no Anexo Deputado José Euclides Ferreira Gomes, com entrada pela Rua Barbosa de Freitas. Contará com a presença de representantes da família Palhano, colaboradores, políticos e amigos do jornal.
A sessão solene foi requerida pela deputada estadual e presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania, Eliane Novais (PSB). “A homenagem é justa pelo reconhecimento da atuação do jornal, trazendo para a sociedade cearense matérias que revelam a verdade do nosso Estado”, justifica a parlamentar.
Ainda, Eliane Novais relembra o jornalista e advogado Venelouis Xavier Pereira, um dos proprietários de O Estado, em sua trajetória de quase oito décadas. “A gente sabe a importância do doutor Venelouis para a transformação e crescimento desse veículo de comunicação. Hoje, nós percebemos a atuação da família Palhano, que tem um empenho muito grande para o sucesso do jornal”.
Na solenidade, serão homenageados cinco colaboradores do jornal pelo trabalho desempenhado e contribuição com a história do jornalismo cearense. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Albuquerque (Pros), parabeniza os profissionais do jornal O Estado, “todos merecem reconhecimento em razão de o jornal ser bravo. É uma grande satisfação poder fazer essa homenagem”, enfatiza.
Livro
Durante o evento na Assembleia, será lançado o livro “Espelho”, de autoria da jornalista e advogada Wanda Palhano, presidente do jornal. O livro é prefaciado e será apresentado pela jornalista e professora Adísia Sá, que já trabalhou no O Estado e atualmente é uma de suas articulistas.
No prefácio, a jornalista destaca que o livro traz da leve crônica à poesia, do artigo político à análise do cotidiano. “É um virar de página, onde tudo é dito numa linguagem amena, jornalística, ao alcance do mestre e do aluno. Como deve ser, aliás, o texto de jornal. O seu texto não foi escrito para ocupar espaço, mas para se sensibilizar, advertir, provocar o leitor. Ninguém passa indiferente ao que está ali contido, pode até virar as páginas, mas logo perceberá que foi tocado por um “recado” bem dado: atuação dos políticos, indiferença do cidadão, amores inesquecíveis, sonhos acalentados. É essa mistura de temas que nos prende ao texto da autora”, escreve Adísia Sá.
Na contracapa, Macário Batista, colunista de O Estado, afirma que o “Ceará tem orgulho de tantas mulheres que, ao longo de seu estado de direito, ou não, orgulharam os cearenses”. E uma destas mulheres é Wanda Palhano.
Solange Palhano, filha de Wanda e jornalista e advogada como ela, faz um resumo, na apresentação do livro, das histórias, poesias e passagens da vida da autora. No final, destaca que a vida da mãe “foi e sempre será oxigenada pelo amor. Sempre pregou que se houvesse mais amor entre os seres humanos, o mundo seria bem melhor. Reunir crônicas, poesias, colunas, fotos e entrevistas feitas por minha mãe, para realizar seu sonho de escrever um livro, não foi fácil, porque muitas se perderam e muitas ficaram de fora para esta obra não ficar muito extensa”, confessa Solange.