O parlamentar admitiu que, em princípio, não se sentia à vontade com a execução do projeto. Mas mudou de opinião ao perceber os benefícios à opulação, especialmente do ponto de vista cultural. Dois dos andares da edificação são reservados a apresentações musicais, teatrais e a exposições.
    
Mesquita classificou a construção do prédio de “ousadia” e lembrou a trajetória percorrida pelo ex-presidente da AL, hoje vice-governador Domingos Filho. “Ele teve a preocupação de dar melhores gabinetes aos deputados, fez o complexo de comissões, criou o memorial e ainda teve a humildade de dizer que a construção do novo prédio só foi possível porque os demais deputados do seu período ajudaram com recursos das suas emendas”, frisou.
    
Para Roberto Mesquita, o anexo é um espaço que dará mais relevância aos serviços prestados pela Assembleia à população. “É um presente do Parlamento ao povo. E o Domingos é um verdadeiro alquimista moderno. Um homem que consegue transformar os desafios em benefício do povo”, disse.
    
Em aparte, a deputada Dra.Silvana (PMDB) também defendeu o equipamento. “Quando via prédios privados suntuosos, pensava porque prédios públicos não podiam ser suntuosos. O que é para o povo, é para ser bonito, grandioso e para ficar na história”, citou.
    
O deputado Fernando Hugo (PSDB) recordou as obras feitas por ex-presidentes do Legislativo, como o ex-deputado tucano Marcos Cals. “Fazem críticas abobalhadas (ao novo prédio). Porque é para o povo, pobre, negro e prostituta não é para ter qualidade? Quem ganha é a população, que tem hoje um anexo de multiuso para ofertar o que de bom o Estado, como instituição, pode ofertar”, opinou.
BC/CG