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Aprovação da prescrição farmacêutica e a automedicação são discutidas na AL


Paulo Sérgio também afirmou que as cargas de medicamentos são as segundas mais roubadas no Estado, ficando atrás apenas dos eletrodomésticos, e que esses remédios, inclusive os controlados e de tarja preta, são vendidos por um preço abaixo do mercado e sem precisão médica em locais públicos da cidade. “Nosso medo é com essas vendas clandestinas sem nenhuma orientação. Com a aprovação do projeto de regulamentação da prescrição farmacêutica, essa procura clandestina tende a diminuir e campanhas de conscientização ganharão força”, esclareceu.
O presidente da Associação dos Farmacêuticos do Estado, Luis Cláudio Mapurunga, esclareceu que, pela proposta, a prescrição farmacêutica deve acontecer pela seleção de terapias farmacológicas e não farmacológicas, além de outras intervenções relativas ao cuidado do paciente. As terapias farmacológicas incluem os medicamentos isentos de prescrição médica, as plantas medicinais, as drogas vegetais e os fitoterápicos também isentos de prescrição. “Vinte e cinco mil pessoas morreram no Brasil por intoxicação com automedicação, temos que trabalhar para diminuir esse número”, frisou.
Para o diretor executivo do Conselho Regional de Farmácia, Jacó Albuquerque, para que o projeto seja implantado em sua totalidade, os órgãos competentes precisam se preocupar com a especialização dos profissionais, desde a faculdade até o mercado de trabalho, e uma fiscalização mais rigorosa.
Também participaram do debate a gerente de Assistência Farmacêutica da SMS, Bianca Moreira; o coordenador do curso de Farmácia da Unifor, Expedito Regildo e o diretor do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado, Ielano Vasconcelos.
MA/LF