Para Lula Morais, a obra, que reúne os depoimentos de militantes que pertenceram à Ação Popular (AP) e ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB) no período da ditadura, entre eles três cearenses, pode ser considera como uma chance dos brasileiros conhecerem a verdadeira história que rodeia o período ditatorial.
“O livro é um esforço que foi lançado pela valorização da memória e na busca de justiça. Uma grande chance para o Brasil pedir desculpas àqueles que foram perseguidos durante a ditadura”, frisou o deputado.
O jornalista e pesquisador Osvaldo Bertolino, que participou da montagem do livro, explicou que a formação da obra iniciou após o lançamento de um edital do Ministério da Justiça, que teve como ganhador a Fundação Maurício Grabois. Após a publicação, os pesquisadores foram a campo em busca de entrevistas, recortes, relatos e memórias.
Osvaldo também relatou que inúmeras foram as entrevistas, e que a fundação teve que escolher apenas alguns relatos para a publicação, fortalecendo a ideia de uma segunda publicação nos próximos anos. “Uma forma de tentar reparar o passado é dando voz às vítimas da ditadura, como os esquerdistas e comunistas da época. É o que traz o livro”, finalizou.
Também prestigiaram o lançamento do livro o senador Inácio Arruda (PCdoB), o presidente do Comitê Cearense pelo Direito a Memória, Verdade e Justiça, Silvio Mota e a representante do Cebrapaz, Teresinha Braga.
MA/LF