Os cinco cubanos foram condenados nas décadas de 1980 e 1990 nos Estados Unidos por espionagem, enquanto atuavam contra grupos anticastristas em solo norte-americano.

De acordo com a parlamentar, a audiência servirá como contribuição para libertação deles. Ela diz que nada até o momento teria sido comprovado contra os cubanos.

“A OAB Nacional endossou um pedido de libertação dos mesmos, pois, nada tendo sido comprovado conta eles, não há como acusá-los de espionagem, tampouco motivos para mantê-los presos em solo americano”, justifica.

Ela ressalta ainda que  os Estados Unidos têm colocado dificuldades para a concessão de vistos aos familiares que pretendem visitá-los. “A situação já dura quase 15 anos. Atualmente, há dezenas de comitês em prol da libertação dos chamados ‘cinco heróis cubanos’ espalhados pelo o mundo, sendo necessário também a criação de um comitê aqui no Brasil”, complementa.

Foram convidados para o evento representantes da  OAB; da Casa da Amizade Brasil-Cuba; do Conselho Estadual de Direitos Humanos; do Conselho de Prevenção e Combate à Tortura; da Associação dos Juízes pela Democracia; da Pastoral Carcerária; da Comissão da Verdade da Universidade Federal do Ceará (UFC) e Universidade Estadual do Ceará (UECE); do Comitê pela Direito à Memória à Verdade e à Justiça do Ceará; do Instituto Frei Tito de Alencar, Centrais Sindicais e entidades relacionadas ao tema.
DF/JU