“Depois da avenida Dioguinho, subindo as dunas, temos um adensamento populacional imenso que foi ocupado de forma desordenada, onde falta saneamento, regularização fundiária, qualidade de vida, entre uma série de coisas que precisam ser discutidas com os órgãos responsáveis”, salientou Dedé.

O gerente de projetos da Secretaria das Cidades, José Wilson Pinto, explicou que o Governo do Estado está desenvolvendo projeto que contempla a região da Praia do Futuro, nos pontos que vão da avenida Dolor Barreira até avenida Trajano de Medeiros, e da Josias de Paulo até Miguel Calmon.

“Trata-se de um projeto completo, que visa desenvolver tanto o saneamento quanto à regularização fundiária da área, que infelizmente encontra-se parado porque uma empresa desistiu da licitação, mas quando for escolhida a nova empresa será dada continuidade aos trabalhos de urbanização e pavimentação das vias, calçadas e melhoria de algumas habitações”, enumerou José Wilson Pinto.

O representante da Cooperativa Habitacional Nova Vida, Walter Antonio da Silva, lamentou a situação de moradores de algumas comunidades da região da Praia do Futuro e cobrou uma solução definitiva para a questão da regularização fundiária.

“A obra começou na verdade em 2008, mas parou em 2010, e estamos sofrendo as consequências, principalmente no que diz respeito à educação de nossas crianças e a saúde. Se estes pontos fossem contemplados, aliviariam bastante o nosso sofrimento, mas falta vontade das autoridades de se fazer isso, e enquanto não se faz, vai se produzindo uma fábrica de lixo humano”, criticou Walter Antonio da Silva.

Também estiveram presentes a audiência o vereador Joaquim Rocha; o representante do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Fortaleza do 5º Ofício, Hedley Macêdo; o representante da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), Carlos Alberto Mendes Júnior; o representante da Cagece, Josineto de Araújo; dentre outros.
RG/LF