Durante uma semana, internautas avaliaram a mobilização. O resultado indicou que 39,2% dos participantes classificaram a discussão como “algo que não gera nada de concreto para a sociedade”. Outros 31,1% disseram que o assunto é importante, “pois debaterá a grave situação da saúde brasileira”, enquanto 27,7% entendem que, ao envolver sociedade e Governo, a iniciativa da CNBB pode apontar soluções.
    
Os deputados estaduais apoiam a escolha do tema. “Provoca uma reflexão sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas, com um atendimento de saúde digno e de qualidade”, pontua o líder do bloco PT-PSB na Assembleia, deputado Welington Landim (PSB).
    
Para o presidente da Comissão de Cultura e Esportes da AL, deputado Ferreira Aragão (PDT), o debate é vital por 2012 ser ano de eleições municipais. “Todo mundo fala de saúde, mas o Brasil está regredindo neste aspecto. Saúde aqui é colocada em quinto, sexto plano”, considera.
    
Já o presidente do Sindicato dos Médicos (Simec), José Maria Pontes, avalia a campanha como positiva do ponto de vista de pressionar os governos municipais, estaduais e Federal pelo alocamento de mais recursos para o setor. “Só isso (a campanha) não vai resolver o problema. Mas, como a igreja tem uma penetração social muito grande, os gestores podem liberar mais dinheiro. O debate é importante como denúncia para a população saber o que de fato acontece nos hospitais. Tem muita gente morrendo”, diz.
    
PARTICIPE
De hoje até a próxima segunda-feira (19/03), a Agência Assembleia tem nova enquete. A pergunta é: “o uso de fone de ouvido pelo portador de aparelho sonoro em transporte coletivo deve ser obrigado por lei?”. São três opções de resposta: “Sim, seria uma forma de garantir o respeito ao outro”; “Não, o usuário deve ter bom senso” e “Isto não é questão de lei, mas de educação”. Participe.

BC/CG