Segundo Antonio Carlos, a discussão sobre a necessidade de uma reforma política está na agenda pública do Brasil há, pelo menos, 18 anos. O petista defende que, diante das diversas transformações que o País está vivendo e da necessidade de aperfeiçoar a democracia brasileira, urge alterar o sistema político eleitoral, com mudanças que permitam à população participar e influir mais nas decisões nacionais.

“Melhorar o sistema político é uma resposta a várias das reivindicações que estão sendo levantadas nas manifestações populares. A política é nossa principal ferramenta de transformação social e não pode permanecer como está, perdendo progressivamente a sua credibilidade e com os partidos se diluindo no processo, no qual, cada vez mais, o que vale é a força do poder econômico e, cada vez menos, a disputa de ideias, dos projetos e da história de vida dos candidatos”, afirma o petista.

Desde que começaram as manifestações nas ruas de todo o País em junho, o governo defende um plebiscito para indicar os pontos que devem ser analisados por deputados e senadores na reforma política. Na Câmara, uma comissão especial discute propostas de alterações no sistema eleitoral e de representação. No entanto, no meio político, fala-se na dificuldade em aprovar as alterações até outubro, a tempo de entrarem em vigor nas eleições de 2014.

Da Redação