Na abertura do evento, realizada na manhã desta segunda-feira (26/08), a geóloga explicou que o curso busca dar informações e também possibilitar uma reflexão sobre os acontecimentos atuais, especialmente que estão sendo discutidos no Estado, citando como exemplo o uso e ocupação da área do Parque do Cocó. “O Cocó é o rio mais importante que corta a nossa cidade e fica na região de maior crescimento urbano, causando muito impacto”, explicou Adriana Albuquerque Pedrosa.
Os servidores acompanharam com atenção e discutiram os dados apresentados. Chamou atenção de alguns o fato de Estudos de Impacto Ambiental (EIA) de obras públicas não poderem ser acessados pela população, bem como as questões relacionadas ao Parque do Cocó.
Carlos Alberto Leal, que atua no suporte de informação da área de Recursos Humanos, disse ter ficado surpreso ao saber que o projeto que prevê a construção da ponte estaiada e de um mirante no Cocó irá afetar a vegetação de uma área de 9,5 hectares, o equivalente a cerca de nove campos de futebol. “Eu não sabia que essa construção teria esse impacto, e muita gente não tem acesso a essa informação. O curso serve para abrir nossos olhos e mostrar que o progresso não pode destruir o meio ambiente”, afirmou Carlos Alberto Leal.
Alexandre Diógenes, da Associação dos Servidores da Assembléia Legislativa do Estado do Ceará (Assalce) espera que os temas debatidos no curso tenham um alcance maior. “Tenho expectativa de que o curso gere uma audiência pública. Espero que o Parque do Cocó seja regulamentado e que a população tenha consciência e coloque em prática os cuidados com o meio ambiente”, declarou o servidor.
Temas como legislação ambiental, desenvolvimento urbano, uso consciente dos recursos naturais e diminuição do impacto no uso desses recursos estarão em pauta durante o curso, adianta Adriana Albuquerque.
JM/CG