Para ele, há uma preocupação excessiva em detalhes que nada acrescentam à cidadania, em detrimento de outras demandas mais urgentes. “Vivemos uma problemática cidadã. Que tipo de melhoria trará para a Justiça brasileira essa medida de retirar crucifixos? Precisamos ter uma visão rica do Direito pautada na convivência social”, defendeu. O parlamentar ressaltou que o Cristianismo é marcante no Brasil, que, embora país laico, pode adotar símbolos religiosos em suas instituições.
Fernando Hugo reclamou da apatia do Judiciário sobre o assassinato do professor Vicente de Paulo Miranda Leitão. Os criminosos foram soltos porque extrapolou o prazo legal para julgamento. Ele criticou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e disse ainda que falta uma visão congressista para mudar essa lei. “Os menores estão sendo usados para o tráfico, para matar e nada é feito por conta do ECA. A Justiça devia se posicionar na pele da família do professor assassinado friamente por estes marginais”, afirmou.
Em aparte, Ely Aguiar (PSDC) observou que, neste caso, o que faltou foi compromisso do Estado de julgar no prazo determinado pela lei. “Faltou zelo, faltou atenção para com esta família sofrida”, ressaltou. Sobre os símbolos religiosos, Dra. Silvana (PMDB) disse que tentar retirar as imagens de locais públicos é uma “estratégia maligna de tentar tirar Deus de tudo que puder”.
MM/AT