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Eficácia da lei dos empregados domésticos em debate AL  - QR Code Friendly
Quinta, 13 Junho 2013 17:27

Eficácia da lei dos empregados domésticos em debate AL

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Audiência pública debate os aspectos da Lei dos Empregados Domésticos Audiência pública debate os aspectos da Lei dos Empregados Domésticos Foto: Dário Gabriel
  A Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa debateu, na tarde desta quinta-feira (13/06), no Complexo de Comissões Técnicas da Casa, aspectos da Lei dos Empregados Domésticos. A audiência pública atendeu a requerimento da deputada Eliane Novais (PSB).

A deputada Fernanda Pessoa (PR), que presidiu os trabalhos, destacou que evento é resultado de parceria da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania com o Tribunal Regional do Trabalho do Ceará. A parlamentar enfatizou que a lei das domésticas foi um marco em defesa dos trabalhadores.

“Segundo pesquisa do Ibope, mais de 90 % dos brasileiros aprovaram a lei, mas temos encontrado entraves na sua execução. É preciso avançar ainda mais”, ressaltou.

O juiz do Trabalho e professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), Jorge Luiz Souto Maior, palestrante do encontro, disse que ainda há certa resistência sobre a igualdade de direito. “Essa história de resistência sobre as leis trabalhistas existe há muito tempo. Quando foi votada a Lei do Ventre Livre, houve manifestações no sentido de que o escravo era uma propriedade qualquer, porém não poderia ser violada. Com a lei de férias foi a mesma resistência e argumentos infundados. Na lei das domésticas, não seria diferente”, acrescentou.

O magistrado fez uma retrospectiva sobre os avanços trabalhistas e ressaltou que o Brasil ainda vive com resquícios da escravidão, através do trabalho doméstico e essa lei vem acabar com isso. “Se olharmos para trás, veremos que demos um grande passo. A sociedade tem uma dívida com essas pessoas e a noção de igualdade é importante, mas ainda é pouco. Precisamos encontrar uma forma de pagar essa dívida”, pontuou.

Para o presidente da Comissão de Direito Sindical da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Ceará (OAB-CE), Thiago Pinheiro de Azevedo, a sociedade tem que encarar essa lei como uma mudança louvável. “Essa é uma forma de reparar o irreparável, mas a lei vem impulsionar respeito à classe das domésticas”, observou.

O desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 7º Região, José Antônio Parente; o juiz do trabalho e membro da Associação Juízes da Democracia, Inocêncio Uchoa; o Juiz Federal, Carlos Alberto Trindade; o diretor de Estudos e Pesquisa do Instituto do Desenvolvimento do Trabalho, Papito de Oliveira; representantes da Procuradoria Geral de Justiça, Maria Fátima Correia, Defensoria Pública do Estado, Emilia Cavalcante, da Central Única dos Trabalhadores, Osoneide Paula, e da Caixa Econômica Federal, Andrea Novais, também estiveram presentes ao evento.
DF/AT

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
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