Você está aqui: Início Últimas Notícias Lançada na AL campanha “Fortaleza dá cartão vermelho à violência sexual”
O evento foi presidido pela deputada Bethrose (PRP), presidente da comissão, e contou com a presença do cantor Raimundo Fagner, presidente da Fundação Fagner, que realiza trabalho na Regional VI de Fortaleza, no bairro Planalto Itamaraty, na prevenção de abusos contra crianças e adolescentes; da presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia, Eliane Novais (PSB), e representantes do Ministério Público, Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente e do Gabinete do Governador. Também declararam seu apoio à iniciativa o presidente da Casa, deputado José Albuquerque (PSB) e o primeiro secretário, deputado Sérgio Aguiar (PSB).
A presidente da comissão destacou que a atual campanha é uma continuidade da iniciativa anterior “Quem cala consente”. A ideia, conforme revelou, é ampliar a divulgação dos meios de prevenir, denunciar e esclarecer a população sobre os abusos sexuais praticados, para que crianças e adolescentes não sejam vitimizados durante a Copa das Confederações e Copa do Mundo.
Bethrose informou que, em Fortaleza, a campanha deve percorrer todas as 176 escolas públicas de ensino médio, trazendo informações de como identificar os casos de abusos sexuais, como denunciar e como prevenir. Ela salientou que a campanha anterior esteve, desde 2011, em todas as regiões do Estado, mobilizando 183 municípios e 494 escolas, formando 6 mil multiplicadores, com 209 planos de trabalho realizados.
O cantor Fagner disse que é preciso dar um “alerta geral” a toda a sociedade, para que sejam reduzidos os abusos sexuais contra adolescentes e crianças. Ele lembrou que durante as copas que serão realizadas o fluxo turístico aumentará, o que poderá também ensejar o aumento de casos de pedofilia. Fagner observou ainda que há uma percepção de crescimento dos casos de violência tendo como vítimas crianças e adolescentes.
Eliane Novais (PSB) também destacou o papel da campanha como mobilizador da sociedade. Ela lembrou que na Regional VI, onde atua o Instituto Fagner é o que possui o pior IDH da Capital, implicando em maiores demandas sociais. A deputada explicou que as campanhas cumprem um importante papel, mas é necessário também que os poderes públicos incluam em seus orçamentos recursos para o atendimento das carências dessas populações.
JS/CG