Audiência pública debate as principais conquistas e desafios dos trabalhadores
Foto: Junior Pio
As principais conquistas e desafios dos trabalhadores foram debatidos na tarde desta quinta-feira (02/05) em audiência pública da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Assembleia Legislativa, em alusão ao dia 1º de maio, Dia do Trabalho. O debate foi conduzido pela presidente do colegiado, deputada Mirian Sobreira (PSB).
A iniciativa foi do deputado Antonio Carlos (PT), que considerou a audiência um momento para se destacar as expectativas dos trabalhadores. “Se faz importante este debate com a presença de representantes dos sindicatos para discutirmos as conquistas e os desafios dos nossos trabalhadores. Com a articulação desses movimentos, poderemos dar mais repercussão às suas demandas”, salientou o petista.
O deputado federal Eudes Xavier (PT-CE) ressaltou que hoje é perceptível a melhora na qualidade de vida dos trabalhadores brasileiros, principalmente na mesa. “Com as políticas públicas que foram implantadas, o trabalhador está tendo oportunidade de se profissionalizar, aumentando sua renda. Hoje a gente vê o azeite na mesa do trabalhador, o que antes era impensável”, comparou o parlamentar.
Avaliando a história dos trabalhadores, o procurador chefe da Procuradoria Regional do Trabalho da 7° Região, Nicodemos Fabrício Maia, lembrou que foram alcançadas muitas conquistas para a classe, mas que ainda há muito o que melhorar. “Tivemos conquistas históricas, como a PEC das domésticas, mas ainda temos que lutar contra o trabalho escravo, que se faz presente em muitas cidades do nosso País”, considerou.
Representando os trabalhadores do Estado, a secretária executiva da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Carmem Silva, levantou algumas causas que vem sendo debatidas entres sindicatos, empresas e poder público, como a redução da carga horária para 40 horas semanais.
“Os empresários querem alegar que com a carga horária reduzida, o País sofrerá consequências. Isso não é verdade, já fizemos um levantamento e vimos que com a redução, o trabalhador poderá se capacitar sem sacrificar seu horário de descanso. Sendo assim, sua produção irá aumentar”, avaliou Carmem.
Estiveram presentes o superintendente do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Ceará (Dieese-CE), Reginaldo de Aguiar; o presidente da Federação dos Trabalhadores Empregados e Empregadas no Comércio e Serviços do Estado do Ceará, José Militão; e o superintendente regional do Trabalho, Francisco José Pontes.
LA/LF