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Os trabalhos foram abertos pelo deputado Júlio César Filho (PTN), que parabenizou o Instituto de Estudos e Pesquisas para o Desenvolvimento do Ceará (Inesp) por promover os fóruns. “Uma iniciativa inovadora em termos de assembleias legislativas no País”, disse. Em seguida, ele passou a coordenação para o professor Silas de Paula, do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará (UFC).
O advogado Mário Pragmácio, especialista em Patrimônio Cultural pelo Programa de Especialização em Patrimônio (PEP/Ipham) e mestre em Museologia e Patrimônio pela Unirio, falou conceitualmente e de como se dá o processo de patrimonialização. “Por natureza, patrimônio cultural é uma seleção”, afirmou, acrescentando que até se tornar um patrimônio o bem passa por critérios de atribuição de valor. “Critérios técnicos e científicos como, por exemplo, de singularidade, excepcionalidade e afetividade”, observou.
A professora Irlys Barreira, doutora em sociologia pela Universidade de São Paulo (USP) e coordenadora do Laboratório de Estudos de Política e Cultura, da UFC, falou sobre o processo de patrimonialização do Centro de Fortaleza. “Os centros, não só o de Fortaleza, tem essa capacidade de evocar o passado. Com o tempo, as cidades foram se tornando policêntricas, e o centro acabou perdendo essa característica de aglutinação. Hoje, essas áreas passam por um esvaziamento. Daí falarmos em requalificação, que é uma tentativa de desenvolver práticas culturais que tornem essas áreas dinâmicas”, comentou.
Depois das exposições, o arquiteto e urbanista Romeu Duarte, professor do curso de Arquitetura da UFC, coordenou o debate que contou com a participação da plateia e de outros convidados como o líder comunitário do Poço da Draga, Sérgio Rocha.
CP/LF