Lançamento do livro “Haiti por si. Reconquista da independência roubada”
Foto: Divulgação AL
Foi lançado na tarde desta quinta-feira (14/03), na Assembleia Legislativa, o livro “Haiti por si. Reconquista da independência roubada”. A iniciativa foi realizada durante audiência pública que discutiu o tema: Haiti - A reconstrução de uma nação soberana, uma promoção conjunta da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa e da Agencia de Informação Frei Tito para a America Latina (Adital).
Ao presidir o debate, o deputado Antonio Carlos (PT) ressaltou o papel da Adital na divulgação de notícias sobre países que acabam sendo esquecidos pela grande mídia. “Vivemos um momento ímpar, no qual os países da America Latina estão conquistando mais espaço entre as grandes nações, reconstruindo sua sociedade por meio da luta de seu povo e a Adital, por sua vez, noticia esses fatos, fazendo o que a grande imprensa muitas vezes não faz”, considerou o petista.
Para apresentar a história que o livro conta e a função da Adital, o presidente da agência, padre Manfredo de Oliveira, falou sobre a importância da comunicação para a sociedade, principalmente no apoio à resistência das minorias dos países da America Latina. “Muitas vezes não vemos nem ouvimos falar sobre as grandes lutas entre os donos do poder e os oprimidos de outros países, pois não interessa aos grandes grupos de comunicação. É preciso que se reconheça a grande mudança que países como o Haiti estão vivendo, enfrentando sua pobreza. O livro retrata toda a história desse país e foi um meio para essas notícias chegarem à grande imprensa”, explicou o padre.
O diretor executivo da Adital, padre Hermano Allegri, afirmou que a leitura da obra possibilita um maior conhecimento da realidade do Haiti e de sua história, marcada por grande exploração. “Quando se fala no Haiti, se cria um imaginário injusto. As pessoas acham que lá é só pobreza, miséria. Hoje o país se encontra em uma nova realidade, construída pela resistência do seu povo. Tivemos que conhecer a sua história para entender a revolução que ali aconteceu”, declarou Hermano.
LA/LF