Na Assembleia Legislativa do Ceará a presença feminina vem sendo ampliada ano a ano, quer nos debates políticos, quer na administração da Casa.
O Legislativo iniciou seus trabalhos em 2013 com um marco: tem a maior representação feminina de sua história.
O número de deputadas estaduais passou de sete, em 2012, para nove neste ano. O reforço se deu com a entrada das parlamentares suplentes Ana Paula Cruz (PRB), Dra.Silvana (PMDB) e Inês Arruda (PMDB). Elas se somam às deputadas Rachel Marques (PT), Patrícia Saboya (PDT), Eliane Novais (PSB), Bethrose (PRP), Fernanda Pessoa (PR) e Mirian Sobreira (PSB).
Entre as iniciativas dessas parlamentares, destacam-se a criação da Procuradoria Especial da Mulher, instituída por iniciativa da deputada Rachel Marques (PT), e a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Mulher, idealizada pela deputada Eliane Novais (PSB).
A presença feminina também é marcante nos cargos de direção e assessoramento da Casa e no corpo funcional. Das 17 diretorias e coordenadorias da estrutura administrativa da AL, seis são comandadas por mulheres: Sávia Magalhães, Diretoria Geral; Gorete Macedo, Departamento de Recursos Humanos; Fátima Abreu, FM Assembleia; Luana Ponte, Coordenadoria de Planejamento e Informática; Tereza Borges, Cerimonial, e Lise Novais, Departamento Administrativo.
Na presidência da Universidade do Parlamento Cearense, a AL conta com uma deputada, Patrícia Saboya (PDT), e as três principais diretorias da instituição também são chefiadas por mulheres: diretora de Gestão e Ensino, Lindomar Soares; diretora Técnica, Silvana Figueiredo e diretora de Educação a Distância, Ana Célia Freire.
A presença feminina no Parlamento Cearense se estende a outros setores, como a Biblioteca, chefiada por Tereza Raupp; a Divisão de Treinamento, que tem à frente Vânia Ferreira Gomes, e o Procon, coordenado por Valéria Soares Cavalcante Colares, Telma Valéria Pimentel Moreira e Josemara Ponte.
Para a deputada Rachel Marques, é de suma importância que as mulheres ocupem cargos de poder, principalmente na política. “Trazemos questões específicas, como o enfrentamento da violência contra a mulher, por exemplo.” A petista acredita, porém, que a mulher “só terá o espaço que lhe é de direito com a reforma política”.
Já a deputada Dra.Silvana salienta que a mulher tem mostrado cada vez mais seu valor “e que a sociedade já reconhece isso”. “A bancada feminina na Assembleia cresceu e elegemos uma presidente pela primeira vez no nosso País”, lembrou. Para ela, é necessário, principalmente no meio político, “trabalhar mais para mostrar a que veio. Temos que correr para recuperar todos esses anos que ficamos em segundo plano”, frisou.
PE/CG