Você está aqui: Início Últimas Notícias Novo presidente da Câmara Setorial de Fruticultura toma posse
O secretário destacou principalmente as ações voltadas à minimização dos efeitos da seca, uma vez que a previsão de chuva neste ano é de precipitação abaixo da média. Nelson Martins divulgou o programa de cisternas da SDA. Segundo ele, a secretaria está implantando por volta de 80 mil cisternas, entre placas e polietileno. “Estamos implantando mais umas 15 mil cisternas de produção com sistema de irrigação anexo”, informou.
Outra ação prevista para começar em fevereiro é o programa Água para Todos, por meio do qual serão implantados 1.350 sistemas de abastecimento d’água. Ele informou ainda que o projeto São José III já está em execução e abrange 445 projetos produtivos e 140 projetos de abastecimento de água. Será implantado ainda um conjunto de ações em termos de projetos produtivos (1300) em convênio com o BNDES e o Ministério da Integração.
Hermínio Resende endossou a preocupação com a seca e reclamou do tratamento desigual da União entre os estados do Sul e do Nordeste quanto à liberação de recursos. Segundo ele, os socorros financeiros são liberados mais rápido aos estados do Sul. O parlamentar parabenizou o novo presidente da Câmara Setorial de Fruticultura, destacando a importância da atividade para a economia do Estado.
Durante a posse, Euvaldo Bringel disse que pretende dar uma maior dinâmica à fruticultura, além de ressaltar que a atividade cresceu bastante ao longo de 19 anos de trabalho do Instituto Frutal. “Saímos de praticamente zero em exportação para ser o terceiro maior exportador de frutas do País. Fizemos ano passado U$ 108 milhões em exportação de frutas. Mas precisamos fazer muito mais”, admitiu.
O novo presidente defendeu ainda a necessidade de discutir políticas necessárias para ampliar a área irrigada do Estado. Conforme ele, o Ceará conta com quatro grandes perímetros, entre os quais o de Tabuleiro de Russas e do Baixo Acaraú. “São projetos que estão ainda em fase de desenvolvimento e capazes de duplicar a sua área de produção”, destacou, acrescentando que a evolução da irrigação está diretamente ligada à convivência com a seca. “O grande efeito da seca ao longo dos anos é a pobreza”, disse, pedindo celeridade nas obras estruturantes, como a refinaria de petróleo, que, segundo ele, vai gerar mais empregos e oportunidades.
Prestigiaram o evento o presidente da Faec, Flávio Saboya; chefe-Geral da Embrapa, Vítor Hugo; gerente de agronegócio do Sebrae-CE, Paulo Jorge Mende; superintendente do Dnocs, Glaucimar Gomes, além dos deputados Nenen Coelho (PSD) e Dedé Teixeira (PT).
LS/CG