Você está aqui: Início Últimas Notícias Ely Aguiar elogia a aprovação da Lei da Ficha Limpa pelo Supremo
Para exemplificar o alcance da nova lei, Ely destacou que quatro pessoas expulsas da Polícia Militar estariam preparando candidaturas para a próxima eleição. “Como um indivíduo expulso da corporação teria condições de ser um membro de uma Câmara Municipal ou uma Assembleia Legislativa”? questionou. Segundo o deputado, com a nova lei estes não poderão mais se candidatar.
Ao abordar a reforma eleitoral, que tramita no Congresso, Ely Aguiar condenou a tentativa de se estabelecer uma votação com lista fechada. Segundo ele, essa prática permitiria a perpetuação dos caciques partidários e apartaria o resultado das urnas da vontade popular. “O cidadão sairia de casa para votar sem saber quem seria beneficiado com o seu voto”. observou.
O parlamentar considerou que o maior benefício para o processo eleitoral deveria ser a instituição da fidelidade partidária. Segundo ele, isso evitaria que candidatos entrassem em negociatas com outros partidos, na busca de recursos ou de votos. “Não é aceitável que um candidato de um partido bata a porta de um deputado de outra sigla em busca de apoio”.
O deputado Dr. Pierre (PCdoB), em aparte, disse que também ficou satisfeito com a aprovação da Lei da Ficha Limpa. Segundo ele, os candidatos populares são vítimas de outros concorrentes que “derramam dinheiro” em busca de votos. E a nova legislação poderá coibir essa prática. O parlamentar comunista também se disse favorável à fidelidade partidária.
O deputado Dedé Teixeira (PT) disse que a sociedade brasileira está vibrando com a aprovação da Ficha Limpa. Também considerou necessária a aprovação da fidelidade partidária, e o financiamento público de campanha, evitando que empresários banquem candidaturas.
A deputada Dra. Silvana (PMDB) observou que todos os deputados deveriam fazer mais pronunciamentos contra a compra de votos. “É bom que nós falemos de forma repetida, para que a gente coloque dentro da casa das pessoas esse alerta. Quem compra voto não tem compromisso com nenhum projeto. É a base de todo mal da política”, afirmou.
JS/AT