O coordenador de Comunicação Social da Assembleia Legislativa, Hermann Hesse, lembrou que Ivonete foi sua primeira professora no curso de Comunicação Social da UFC. Segundo o jornalista, ela era de uma tolerância admirável e tinha o poder de inspirar alunos que estavam começando e que não imaginavam exatamente o que encontrariam pela frente na profissão.
“É uma grande perda para a comunicação social, para a Associação Cearense de Imprensa (ACI), entidade de classe que ela dirigia há anos, e para a própria sociedade, pelas intervenções que ela fazia a respeito de qualquer assunto de interesse da população cearense”, lamentou.
De acordo com a diretora da emissora, jornalista Fátima Abreu, após cada depoimento veiculado na rádio, está sendo levada ao ar uma das várias participações da professora em produções da rádio. Fátima lembra que Ivonete participou de diversas campanhas temáticas e documentários produzidos pela FM Assembleia, além de ter colaborado, enquanto ouvidora da UFC, com participações no programa Narcélio Limaverde.
Entre os documentários que tiveram a participação de Ivonete, Fátima citou “A História do Rádio”; “Centenário de Rachel de Queiroz”; “Mulheres no Parlamento” e “Centenário da Declaração do Dia Internacional da Mulher”.
No programa sobre a presença das mulheres no Parlamento, Ivonete Maia afirmou que ainda há uma predominância do homem na política, e definiu as cotas partidárias, determinadas pela legislação federal, como um agrado para as mulheres. “Porque no auge das campanhas eleitorais, as mulheres ainda são tratadas com certo desdém por homens que concorrem com elas nos mesmos partidos. Continuo achando que a política partidária é um bom lugar para nós mulheres e que, teimosamente, devemos procurar separar o joio do trigo, vendo na política uma atividade maior”, destacou ela.
RT/JU