Você está aqui: Início Últimas Notícias Identidade Cultural deste sábado aborda teatro, música e literatura
Para contar um pouco sobre como surgiu a Companhia de Teatro Epidemia de Bonecos, participa do programa uma das fundadoras, a atriz e pesquisadora Izabel Vasconcelos. A Companhia de Teatro Epidemia de Bonecos foi criada em 1997 pela atriz e pelo ator Alexandre Monteiro. Sua principal atividade é a pesquisa do teatro de bonecos, com foco na sua utilização em cena.
Com seus bonecos, a companhia já participou de festivais e eventos de teatro e de cultura popular. Nesses 25 anos de atividades, foram desenvolvidas ações de circulação dos trabalhos montados pela Cia., além de atividades de formação: oficinas, grupo de estudos, cursos, workshop e desmontagem dos espetáculos.
O grupo segue com as peças “O Romance de Creusa e Evangelista”, “Auto do Boi Boca Rica”, “A Saga de Jesus Cristo”, “A Triste História de Catarina e Bily Macarrão”, “Rainha de Nada” e “O Circo de Pedrinho”.
Já o compositor, escritor e luthier Paulo de Tarso Pardal, que também é professor aposentado de Literatura e Redação, lecionou na Universidade Federal do Ceará (UFC), na Universidade Estadual do Ceará (Uece), na Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) e em faculdades particulares.
É dedicado à música de uma forma completa, desde à fabricação de instrumentos de cordas - luthier - até a criação de canções e apresentações. Já construiu instrumentos musicais para artistas como Tarcísio Sardinha, Carlinhos Patriolino, Pedro Ventura, Macaúba, Mimi Rocha, entre outros.
Na carreira musical, já gravou três álbuns: “Pirralho, Jiriquiti e Encantado”, em parceria gravou o CD “Arandela” e participou da coletânea “Cais Bar”. Entre os seus livros publicados estão “Margem Oculta”, “Díficil Enganar os Deuses”, “Ensaios” e “Pirralhos”.
Nesta edição, o público acompanha ainda a trajetória do Coletivo Artístico Divas, no bate-papo descontraído com os fundadores do grupo, Marcelo Hortêncio e Dário Conde.
Formado por nove artistas drag queens em 2020, o coletivo tem o propósito de reafirmar a arte drag (transformista), como forma de resistência na cena teatral e noturna de Fortaleza. Os integrantes dedicam-se às linguagens da música, teatro, dança e performance.
O Coletivo Divas traça também uma conquista, que é ocupar outros espaços culturais, saindo do nicho de boates. Recentemente, eles fizeram temporada do espetáculo "Divas Vintage - um tributo à diversidade" na Casa Absurda, espaço cultural da capital. Foi a primeira apresentação do grupo fora de boate.
O Identidade Cultural é apresentado por Aline Cavalcanti, com produção de Adriano Alves, Virna Cavalcante e Marcelo Marreiro, direção de Clara Pinho e edição de Daniel Cardoso. O programa vai ao ar aos sábados, a partir das 21h, com reprise aos domingos no mesmo horário.
WT/LF/com Assessoria