O documento audiovisual foi lançado em 2022 por meio de parceria da Estação de Cultura Ecopedagógica, Sindicato dos Fazendários do Ceará (Sintaf) e a Fundação Sintaf.

A colaboração faz parte do projeto “Desencantando Bárbara”, lançado no último dia 28 de agosto na comunidade de Itaguá, distrito de Campos Sales. No local estão enterrados os restos mortais de Bárbara de Alencar. Nessa data, também comemoram-se os 190 anos de sua morte.

Barbara de Alencar nasceu em Exu, Pernambuco, entretanto, mudou se para o Crato, no Ceará, com o intuito de trabalhar como comerciante. Barbara é considerada a primeira prisioneira política pela liderança ativa na Revolução de Pernambuco, em 1817, e na luta pela separação entre Brasil e Portugal.

A escritora chegou a ser presa e torturada em Fortaleza, contudo continuou sua luta política, participando da Confederação do Equador em 1824.

Barbara é mãe de José Martiniano Pereira de Alencar e Tristão Gonçalves e avó do escritor José de Alencar. Ela tornou-se conhecida como a Dona Bárbara do Crato, por ter residido por muito tempo na cidade. Ela morreu após escapar de uma perseguição política em Fronteiras, no Piauí, e foi sepultada em Campos Sales, onde se localiza o distrito de Itaguá.

Com apresentação e reportagem de Gleick Freitas, produção de Virna Cavalcante, Adriano Alves e Marcello Marreiro e direção de Clara Pinho, o programa Curta Ceará vai ao ar aos domingos, a partir das 21h.

LV/CG