São 30 obras produzidas ao longo de 10 anos de trabalho da artista, entre desenhos, pinturas, fotografias, gravuras, vídeos, filmes, objetos e instalações, trabalhos que versam sobre questões ligadas ao tempo, à luz e paisagem, em particular a litorânea.
“Risca” faz referência à linha do horizonte, assim popularmente nomeada por pescadores e moradores da faixa de mar. Em comum, as obras apresentam uma percepção da artista sobre a mutação da paisagem. A abertura da mostra ocorreu em 28 de setembro e segue até 27 de novembro, nas salas 03 e 04 do Museu da Cultura Cearense (MCC), no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
Contemplando as obras, os visitantes são convidados a refletir sobre a história do litoral cearense e problemáticas diversas, como a especulação imobiliária e o extrativismo desenfreado, para repensar os modos de consumo e exploração.
Naiana Magalhães lança um olhar crítico às monumentalidades e investiga, partindo do conceito de "maritimidade", criado pelo geógrafo Eustógio Dantas, como Fortaleza, enquanto cidade e sociedade, relaciona-se com o litoral.
Artista visual nascida em Fortaleza, ela integra o 73º Salão de Abril e a mostra de videoarte paralela à 13ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre. Naiana Magalhães é mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal do Ceará (UFC), foi aluna do Laboratório de Artes Visuais da Vila das Artes em Fortaleza, cursou Escola de Artes Visuais do Parque Lage e participou de residência artística em Quebec, Canadá, no instituto La Chambre Blanche, em parceria com o LabMIS-SP, bem como do 66º, 67º e 68º Salão de Abril em Fortaleza-CE e da 10ª Bienal do Mercosul em Porto Alegre.
Com produção de Rosanni Guerra, Clara Pinho e Virna Cavalcanti, apresentação de Jânio Alves, edição de imagem de Samuel Frota e imagens de J. Amaro, Siga-me é exibido às quartas-feiras, às 19h20.
WT/LF/com Assessoria