Você está aqui: Início Últimas Notícias Orquestra e coletivos de dança e teatro são atrações do Identidade Cultural
O Instituto Jacques Klein, em comemoração aos seus 10 anos de trabalho para o desenvolvimento humano de crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social na cidade de Fortaleza, por meio do ensino da música, realizou um concerto com a Orquestra Jacques Klein e Coral Vozes de Iracema, com participação da pianista Olívia Tebaldi, na noite do dia seis de setembro, no Theatro José de Alencar (TJA), com acesso gratuito para o público.
Com um grupo jovem e versátil que reúne cerca de 80 integrantes, a Orquestra Jacques Klein e Coral Vozes de Iracema vêm ocupando espaço no cenário cultural de Fortaleza. No repertório, obras de diversos autores contemporâneos e clássicos, tais como: Norman Leydn, Del Borgo e o brasileiro Heitor Villa-Lobos. Desde 2020, a direção artística e regência dos grupos estão a cargo do maestro Luís Maurício Carneiro.
O Instituto oferece atividades musicais, atendendo a mais de 400 alunos, desde a musicalização infantil até a especialização no instrumento de sua escolha, além de manter um acompanhamento social com o Programa Envolver de Desenvolvimento Humano (PEDH), proporcionando o suporte necessário aos alunos e seus familiares nos núcleos Passaré e Casa José de Alencar, da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Outra atração do programa é a história do Coletivo Zanzulim, que se debruça sobre histórias e memórias, afirmando culturas e geografias humanas, lançando uma linha de encontros e fortalecimentos coletivos, reconhecendo valores históricos, artísticos, documentais, de comunidades e culturas.
A formação reúne atores, músicos, escritores, contadores de histórias e pesquisadores. São integrantes do Coletivo Zanzulim: Júnior Barreira, Beto Menêis, Isaque Martins, Pedro Caleb, Pedro Ernesto, João Gabriel e Henrique Kardozo.
O Coletivo Zanzulim vem em atividade desde 2018 e já conta em seu repertório com espetáculos de teatro ("Histórias de Pescadores"; "Ybyrá - Uma Busca Pelo Verde"; "Macaúba - peito, corda e coração"), diversas oficinas e contações de histórias, além de palestras e ações de arte-educação.
Nesta edição, o público também acompanha a história do Coletivo Riddims, que é um espaço destinado ao desdobramento de danças afro-diaspóricas periféricas nas suas dimensões políticas, espirituais e poéticas, que deseja ratificar a importância dessas danças e das ancestralidades dos corpos urbano-periféricos.
O projeto nasceu de uma vontade do artista Erick Flor em traçar um pensamento político sobre a dança que estuda, o “Dancehall”, e a partir do momento em que o projeto passou a integrar o Laboratório de Dança da Escola Porto Iracema das Artes de 2019, Raffael Tomaz e Maria Isabel passaram a integrar a pesquisa, e o projeto ampliou o repertório de movimento, abrangendo diversas outras danças entendidas como “urbanas”.
Em 2020, o projeto criou um novo evento de cypher e apresentações de danças destinadas aos ritmos periféricos do Brasil e Jamaica, chamado “BR-JAM”. Também iniciou uma nova fase no trabalho cênico "Baculejo", com mudanças no elenco, que passou a ser composto pelos jovens, Erick Flor, Raffael Tomaz, Coreano (Luiz Paulo), Jacqueline Vitorino e Ângelo William.
O Identidade Cultural é apresentado por Aline Cavalcante, com produção de Adriano Alves, Virna Cavalcante e Marcelo Marreiro, direção de Clara Pinho e edição de Daniel Cardoso. O programa vai ao ar aos sábados, a partir das 21h, com reprise aos domingos no mesmo horário.
WT/LF