Você está aqui: Início Últimas Notícias Comissão de Agropecuária da AL debate a política indigenista no Ceará
Conforme o presidente da comissão, deputado Moisés Bráz (PT), o debate atende a solicitação do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado do Ceará (Sintsef).
A proposta é discutir com servidores públicos da Fundação Nacional do Índio (Funai) os problemas enfrentados no Ceará, como o desmonte da instituição, assédio moral contra servidores e violência contra as populações indígenas.
A iniciativa faz parte da mobilização de servidores da Funai em diversas regiões do País, nesta terça, para denunciar a participação de ruralistas e militares nas atividades do órgão. A iniciativa acontece em meio à mobilização por justiça para Bruno Pereira e Dom Philips, assassinados no Vale do Javari. Os servidores também reivindicam melhorias na segurança e nas condições de trabalho.
Conforme o site do Sintsef, a Regional da Funai no Ceará atualmente conta com 21 servidores, que atendem 66 mil indígenas, 50 mil deles só no estado, divididos em 18 etnias, além de atender a população indígena do Piauí e Rio Grande do Norte.
Estão confirmadas as presenças da cofundadora da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA), Juliana Alves (Cacika Irê); o assessor jurídico do Centro de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos da Arquidiocese de Fortaleza, (CDPDH), Lucas Guerra; a representante da coordenadoria especial de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial, Ceiça Pitaguary; o promotor do Ministério Público do Ceará (MPCE), Hugo Porto; o indigenista da Fundação Nacional do Índio (Funai) que representa os indigenistas associados, Gustavo Guerreiro, e o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal do Ceará (SINTESF), Roberto Luque.
LV/CG