O deputado Soldado Noelio (União) agradeceu a Deus pela oportunidade de representar a instituição como parlamentar na Assembleia Legislativa. Ele ressaltou que, ao entrar na PM, no ano de 2009, a remuneração de policial era em torno de R$ 1.500. Entretanto, segundo ele, o salário do profissional saltou para 4,2 salários mínimos. “Nós andamos, mas tem muitas coisas para avançar. São 187 anos. Quantos anos de representação política? Muito pouco, mas conseguimos avançar”, celebrou.
O parlamentar salientou que a PM tem vários desafios, entre eles, eleger um representante na Câmara Federal para “ajudar a criar retaguarda política”.
O deputado Delegado Cavalcante (PL) agradeceu a corporação pelos trabalhos prestados à população. O parlamentar lembrou que, quando exerceu a profissão como delegado, um dos momentos mais felizes em sua carreira foi atuar conjuntamente ao lado de policiais militares. Cavalcante disse que aguarda com esperança o momento em que os profissionais sejam reconhecidos com “melhores condições de trabalho, respaldo jurídico, folgas e salários dignos”. “O policial tem que ter seu lugar de destaque na sociedade. Nós arriscamos nossas vidas, temos que ser preparados, bem pagos, ter respaldo jurídico”, defendeu.
O vereador de Fortaleza Sargento Reginauro (União) também se manifestou. Ele frisou que tem muito orgulho de ser representante político da categoria e que a polícia necessita de maior estrutura para exercer a profissão com qualidade. Para ele, o Estado Brasileiro precisa refletir e permitir que o policial garanta sua defesa. “Precisamos ficar irmanados nisso”, acentuou.
O vice-presidente da Associação das Praças do Ceará (Aspra), sargento Wendson Martins Borges, relatou que não é fácil ser policial. Ele afirmou que os profissionais exercem a profissão com restrições como a alta carga horária e a perda de direitos, entretanto levantam cedo para trabalhar sempre à disposição da sociedade. “O policial militar atua 24 horas todos os dias, não só quando está fardado”, pontuou.
O sargento acentuou ainda que, no interior do Estado, o policial acumula outras profissões, como pastor, bombeiro, psicólogo, porque, de acordo com ele, o PM precisa estar próximo da sociedade, sempre à disposição.
O coordenador dos colégios militares da PM no Ceará, que representou o Comando Geral da Polícia Militar no Ceará, coronel Ricardo Almeira Porto, ressaltou que o momento é marcante em sua carreira, pois sempre pautou sua gestão pela participação, priorizando o lado humano. “Esse momento é muito marcante, porque mostra que estou no caminho certo na linha de trabalho”, salientou.
Durante a solenidade, foram homenageados 38 militares pelos serviços prestados à sociedade.
LV/CG