Você está aqui: Início Últimas Notícias Identidade Cultural destaca música, dança e artes plásticas neste sábado
A bailarina Maria Epinefrina vai contar um pouco sobre a sua websérie “Pensamento à Deriva”, produzida em seis episódios, em que a artista compartilha referências e orientações sobre desenvolvimento de obras de arte, principalmente para artistas iniciantes. Tendo como inspiração sua trajetória e percepções sobre organização de processos criativos, ela abre ao público os formatos que encontrou para desenvolver seus trabalhos, desde a escrita de projetos até a produção executiva.
Maria Epinefrina é artista da dança e atua no cenário artístico de Fortaleza há oito anos, com produções voltadas, em sua maioria, para a desenvoltura de espetáculos cênicos de dança e performance. Estreou muito recentemente a sua 7ª obra de dança, “Saori e Anahí”, trabalho voltado para o público infantil, em parceria com o artista Wellington Fonseca, com dramaturgia de Clarice Lima.
Outra atração do programa é o Duo Frenesi, composto pelos músicos Tuanny Colaço e Léo Vieira, que surgiu em 2019. Tuanny começou a cantar ainda criança, aos cinco anos, por influência do seu avô, que despertou sua curiosidade e sensibilidade musical. Possui experiência em corais, com os quais apresentou peças nos palcos do Theatro José de Alencar (TJA), Teatro Raimundo Fagner e Ceará Natal de Luz; apresentou-se também em festivais como "A Voz de Beberibe" e em eventos públicos, como a entrega de troféus dos "30.
Já Léo Vieira é violonista, cantor e compositor. Graduado em História, atua como pesquisador na área de História da Música, iniciou os estudos no violão aos seis anos. A sonoridade do Duo Frenesi é construída a partir de um grande apanhado de canções da música brasileira desde a década de 1960 até suas expressões mais recentes. Entre as principais referências dos músicos estão nomes como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Djavan e Chico Buarque.
Nesta edição, será destaque também o talento do artista plástico e músico Edmar Gonçalves. O compositor teve sua infância resgatada em uma de suas composições, “Meu Quintal”.
Sua paixão pela música e seu desenvolvimento nos diversos tons aconteceram concomitantemente ao seu desenvolvimento nas artes plásticas. O artista começou sua carreira musical cantando MPB na noite, em bares e restaurantes, e assim foi durante doze anos. Pouco depois, ele passou a se apresentar em teatros, abriu shows de artistas renomados, como Alceu Valença, e então rapidamente começou a fazer seus próprios shows. Em diversos anos, Edmar participou do festival Canta Nordeste, em 1993, apresentou-se com “Saberei” e, no ano seguinte, em 1994, foi o vencedor do seu estado, com a música “Canto sem Eira nem Beira”, composição sua com Evaristo Filho.
Ingressou nas artes plásticas desenhando com lápis e se desenvolveu de forma autodidata, buscando novas técnicas e formas de expressar a sua arte. Edmar pinta desde o paisagismo, passando por natureza-morta, nus, regionalismo brasileiro, abstrato, surrealismo, nanquim, para culminar em sua obra-prima, a fase "Guerreiros do arco-íris".
O Identidade Cultural é apresentado por Aline Cavalcante, com produção e direção de Clara Pinho e edição de Daniel Cardoso. Vai ao ar aos sábados, a partir das 21h, com reprise aos domingos, no mesmo horário.
WT/CG