Você está aqui: Início Últimas Notícias Um Lugar de Fala discute os direitos e a violência contra pessoas trans no Brasil
Para debater o assunto, a atração recebe como convidadas a coordenadora do Núcleo Direitos Humanos e Ações Coletivas (NDHAC) e defensora pública Mariana Lobo; a coordenadora estadual da Associação Mães pela Diversidade, Gioconda Aguiar; a psicóloga e socióloga Cláudia Pontes e Mara Beatriz, mãe da Lara, que nasceu com sexo biológico masculino, mas desde pequenininha se identifica como menina.
A violência contra à população LGBT+ no Brasil é um problema antigo e tem destaque negativo, quando comparado a outros países. Em 2021, pelo 13º ano consecutivo, foi onde mais pessoas trans foram assassinadas no mundo. Os dados foram divulgados no “Dossiê Assassinatos e Violências Contra Travestis e Transexuais Brasileiras em 2021”, estudo realizado pela da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).
O relatório do ano passado mostra que o Ceará - que chegou a ocupar a segunda posição em 2020 - aparece em quatro lugar no ranking dos estados onde houve mais assassinatos de pessoas trans, com 11 registros. Ao todo, no País, o dossiê registrou 140 casos de assassinatos de pessoas trans em 2021. O número foi menor do que o do ano anterior, com 175 assassinatos.
Os registros, no entanto, foram superiores a 2019, no período pré-pandemia, com 124 óbitos. O número mais recente também está acima da média, desde 2008, com 123,8 homicídios anuais.
Com produção da jornalista Suely Frota, Um Lugar de Fala tem apresentação da jornalista Cibele Couto e participação das jornalistas Oona Quirino, Luciana de Andrade e Janaína Gouveia.
O programa é exibido às segundas-feiras, a partir das 9h10, com transmissão também pela FM Assembleia (96,7MHz). A atração é reprisada na segunda-feira, às 22h; na quarta, às 17h50; na sexta, às 20h30, e no sábado, às 22h.
GS/AT