O convidado vai falar sobre a busca pelo voto de evangélicos por candidatos à Presidência da República nas eleições deste ano. Outros assuntos serão a indicação de André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal (STF); a filiação de religiosos aos partidos; os escândalos no Ministério da Educação; as polêmicas referentes à Semana Santa em Aracati; o projeto de lei contra os usos do termo Bíblia, entre outros.

As provocações partem do anúncio feito nas últimas semanas à imprensa pelas equipes de pré-campanha de candidatos como Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Sérgio Moro (Podemos), Ciro Gomes (PDT) e João Dória (PSDB), de que estariam traçando estratégias específicas para o eleitorado religioso.

Conforme informações do portal de notícias G1, o presidente Jair Bolsonaro (PL) também se reuniu, no Palácio do Planalto, no último mês, com cerca de 20 pastores evangélicos e outras lideranças cristãs, ocasião em que indicou que os “rumos do Brasil são dirigidos de acordo com os desejos desses líderes”.

Ainda conforme a reportagem, as estatísticas justificam a estratégia das pré-campanhas. Pesquisa Datafolha de janeiro de 2020 apontou que 31% dos brasileiros se identificam como evangélicos – bem mais que os 22% identificados no censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) -, votos que foram decisivos para a eleição de Bolsonaro em 2018.

O Questão de Ordem vai ao ar de terça a sexta-feira, às 19h30 e tem reprise às 7h do dia seguinte. O programa, que tem apresentação do jornalista Renato Abreu e produção de Helenir Medeiros, também é transmitido pela rádio FM Assembleia (96,7 MHz), de terça a sexta-feira, às 22h.

PE/LF