A orientadora da célula junto à equipe, Amélia Capelo, apresentou 50 cartazes com os mitos mais frequentes relacionados à saúde e à higiene bucal. Servidores da Alece, pacientes e convidados puderam abrir os pequenos cartazes dobrados – colados no teto e na porta principal da sala da célula – e aprender a verdade sobre vários temas que percorrem a odontologia. A exposição foi aberta na quinta-feira (31/03) pela primeira-dama da Casa, Cristiane Leitão; o diretor do DSAS, Luis Edson Sales; a coordenadora do Comitê de Responsabilidade Social, Luana Brasileiro; a coordenadora do Centro Inclusivo para Atendimento e Desenvolvimento Infantil (Ciadi), Sáskya Vaz, e pela assessora técnica geral do departamento, Ana Carmem.

MITO OU VERDADE?

Entre os temas tratados pela ação estão aqueles relacionados à escovação, uso de fio dental, possível ingestão de pasta com flúor por crianças durante a escovação, tratamento de canal e razões para o sangramento da gengiva.

As células de Psicologia, Psicopedagogia e Acupuntura do DSAS também comentaram alguns pontos que sempre permeiam a mente criativa da população.

O orientador da Célula de Acupuntura, Egerton Teles, corrigiu algumas inverdades relativas à prática da acupuntura. “As agulhas de acupuntura não transmitem doenças. Elas são totalmente seguras, porque são esterilizadas, cabendo ao profissional os devidos cuidados na aplicação e manuseio delas”, afirmou. Segundo Egerton, também não é verdade que a dor provocada pela agulha é insuportável. “O incômodo é mínimo e depende da sensibilidade de cada um. Existem pontos que são totalmente indolores”, informou.

A orientadora da Célula de Psicologia, Maria da Conceição Guerra Martins, desmistificou preconceitos sobre a psicoterapia, como a crença de que “só doido vai para o psicólogo”. “Nos dias de hoje, já sabemos que a saúde mental é essencial para uma boa qualidade de vida. A pressa com que tudo ocorre, as exigências diárias e as metas a serem alcançadas são alguns dos problemas que levam ao sofrimento mental. A psicoterapia é essencial na prevenção do adoecimento mental”, asseverou.

Lídia Lourinho, orientadora da Célula de Psicopedagogia, apresentou uma lenda sobre uma das maiores mentiras que permeiam a mente de pais e até de alguns profissionais da educação: as pessoas com menos inteligência estão mais propensas a ter dificuldade de aprendizagem?

“A dificuldade de aprendizagem (DA) só pode e deve ser diagnosticada em pessoas com inteligência média ou acima da média. Aqueles que apresentam dificuldades de aprendizagem geralmente possuem um QI elevado, o problema é que a DA dificulta a demonstração da sua efetiva capacidade de realizar atividades cotidianas”, explicou.

DIFERENCIAL

Para o diretor do DSAS, Luis Edson Sales, iniciativas como essa fazem a diferença no trabalho desenvolvido pelo departamento. Luis Edson também frisou que as células do DSAS interagem de maneira uniforme, sempre visando ao melhor atendimento para os servidores da Casa. Ele assinalou ainda que são muitas as lendas que a população leva como verdades. “Devemos mostrar a realidade porque estamos falando de saúde, o maior patrimônio que temos e precisamos preservar”, enfatizou.

A primeira-dama do Legislativo, Cristiane Leitão, parabenizou a orientadora da célula e toda a equipe pela ação e disposição em contribuir para a exposição.

SOBRE O DIA DA MENTIRA

O Dia da Mentira é celebrado, no Brasil, em 1º de abril. A versão mais conhecida para a data remonta ao século XVI, na França. Lá, a chegada do Ano Novo era comemorada durante uma semana, do dia 25 de março ao dia 1º de abril. Em 1564, o rei francês Carlos IX teria decidido que o Ano Novo seria celebrado no dia 1º de janeiro, devido à adoção do calendário gregoriano.

Relata-se que muitas pessoas demoraram a se acostumar com o calendário e tornaram-se alvo das mais variadas formas de ridicularização, passando a ser chamadas de “bobos de abril”. Elas recebiam convites para festas que não existiam e ganhavam cartões e presentes esquisitos no dia 1º de abril.

BD/CG/com Comunicação Interna