O parlamentar informou que um carro teria entrado no assentamento sem autorização e sem identificação. “Os trabalhadores intervieram para saber do que se tratava, podia ser de alguma ação de ameaça. Depois, soubemos de uma diligência da Polícia Federal que derrubou um drone.  O drone que caiu na área foi restituído. Mas, ressalto que durante a diligência, tiros foram disparados. Na saída houve um atropelamento de um motociclista”, pontuou o deputado.

Renato Roseno cobrou segurança para as famílias do assentamento. “Quero ressaltar a segurança daquela população, que está sob uma área pública. Desde junho deste ano estão suspensas todas as reintegrações de posse. O acampamento já tem um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) celebrado pelo Dnocs, da transferência desse terreno para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para assentar definitivamente aquelas famílias. Aqueles trabalhadores estão trabalhando, produzindo a sua própria sobrevivência, gerando produtos”.

O parlamentar comentou ainda sobre a reunião na Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Estado, com o secretário De Assis Diniz, deputado Elmano de Freitas (PT), instituições e movimentos que prestam solidariedade à causa, com objetivo de acompanhar o caso e buscar esclarecimentos e segurança para as famílias assentadas.

O Acampamento Zé Maria do Tomé ocupa um terreno do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), desde maio de 2014. Hoje, são mais de 100 famílias habitam o local. A produção agrícola do acampamento abastece a Feira Cultural da Reforma Agrária. Durante a pandemia, os moradores ainda destinaram alimentos a doações a hospitais e famílias carentes de Limoeiro do Norte e região.

JI/LF