O jovem foi assassinado vítima de disparos de arma de fogo de policiais militares do Ceará, enquanto dormia, na casa da tia em Chorozinho, resultado de uma “injustificável, irrazoável e absurda operação policial”, afirmou.

 “Faz um ano e, até hoje, há um policial indiciado por homicídio doloso e dois policiais indiciados por fraude processual, pois alteraram a cena do crime”, apontou. Roseno ressaltou que a mãe de Mizael, Leidiane, assim como outras mães de vítimas da violência policial, não receberam sequer um pedido de desculpas do Estado do Ceará e convivem com uma dor imensa e insuperável.

O parlamentar comentou ainda que levou à primeira dama da AL, Cristiane Leitão, a necessidade de acolher essas mães que tiveram filhos vítimas da violência do Estado, com suporte à saúde emocional.

  Sobre a votação e acordos de emendas da sessão plenária desta quinta-feira, o deputado Renato Roseno afirmou que sempre foi colocado, pelas posições que toma, pelos princípios que tem, a respeitar muito as próprias convicções e as dos outros.

“Há temas que, para nós, são inegociáveis”, comentou, indicando respeitar o apelo e acordo construído pela maioria, mas justificando que votou contra emenda ao projeto nº 72/21, que trata sobre o Programa Ceará Educa Mais, pois entende que fere a ele e aos princípios que não podem ser negociados.

O parlamentar destacou que seguirá defendendo as mesmas ideias, os mesmos princípios e valores, e se pautando pelo que acha que é o “protocolo político de lealdade e de correição mesmo entre aqueles que pensam diferente de mim”. Roseno comentou ainda que nunca fez reproche de ordem moral ou de destruição da imagem de qualquer adversário e assim seguirá.

SA/CG