Você está aqui: Início Pronunciamentos Ordem do Dia Audic Mota sugere discutir possibilidade de não renovação da GLO
De acordo com o parlamentar, Bolsonaro fez a obrigação dele como presidente de mais de 210 milhões de brasileiros e de todos os cearenses. “Tinha por obrigação garantir a ordem. É mandamento constitucional, não podemos tratar como um favorzinho ou como questão pessoal, tanto que foi reconhecido pelo próprio governador Camilo Santana”, afirmou.
Audic Mota sugeriu não tensionar a situação da segurança pública. Para ele, a Assembleia Legislativa deve buscar a pacificação, e não acirrar os ânimos. Ele lembrou também que nenhum parlamentar está classificando policial de “bandido”. “Alguns policiais estão se portando como se bandidos fossem. Sabemos que a maioria não está nesse motim, é refém desse motim”, defendeu.
Em aparte, o deputado Delegado Cavalcante (PSL) disse que quer solução para a resolução da paralisação. O deputado concordou com o ministro da justiça, Sérgio Moro, que declarou a ilegalidade da greve, no entanto disse também que os policiais não podem ser tratados como “bandidos”.
O deputado Acrísio Sena (PT) sugeriu debater nas comissões técnicas assuntos referentes ao tema, como fortalecimento do Ceará Pacifico, composição de conselhos, entre outros assuntos, com o intuito de refletir a respeito e posteriormente levar as informações ao presidente Sarto (PDT) e ao governador Camilo Santana.
O deputado Osmar Baquit (PDT) disse que o presidente Bolsonaro fez sua obrigação de atender as reivindicações do Governo do Estado. O parlamentar também criticou o deputado André Fernandes (PSL). Ele disse que o oposicionista concorda com a paralisação, pois pediu vistas da proposta de emenda à constituição (PEC) na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). “Ele é a favor do caos, porque para ele é bom aparecer como salvador da pátria. Deveria estar ao lado do povo cearense”, pontuou. Baquit lembrou também do episódio em que André Fernandes “acusou” o deputado Nezinho Farias (PDT) de ter ligações com facções criminosas.
Em direito de resposta concedido pelo presidente da sessão, deputado Fernando Santana (PT), o deputado André Fernandes orientou Baquit a procurar mais informações com seus pares para que o discurso tenha sintonia. André respondeu também que é contra a greve dos policiais, entretanto assegurou que não vai permitir que os policiais sejam tratados como bandidos. “Não são bandidos, são trabalhadores buscando seus direitos”, defendeu.
LV/LF