A proposta nº 524/2018 estabelece a liberdade de expressão no ambiente escolar e a proteção do professor frente a casos de violência no exercício de sua atividade profissional. “Ele insiste em acrescentar ao Plano Municipal de Educação, que já foi votado e selado, mas, infelizmente, ele insiste e tem o direito e posicionamento político. Entretanto, fere o que nós, mães e pais, mostramos nas urnas, que contrapomos a ideologia de gênero”, ressaltou.

A parlamentar criticou o parágrafo único do artigo quatro da matéria, que “proíbe o uso de aparelhos eletrônicos para fotografar, filmar ou gravar em áudio a atuação do professor em sala de aula, para fins de constrangimento ou violação de direitos, salvo em caso de boa-fé induvidosa e com a permissão do professor”. Ela discorda que o aluno não possa gravar as aulas em sala. “O que está acontecendo que o estudante não pode gravar?”, indagou.

Silvana compreende também que a apresentação da proposta na Câmara Municipal de Fortaleza é uma tentativa de ferir o Plano Nacional de Educação que, segundo ela, foi estudado e votado em todos níveis do Poder Legislativo. “Ele tem o direito de apresentar, mas será amargado pela bancada de vereadores e pela pressão popular. Nós vamos derrubar a ideologia de gênero, que procura apavorar as nossas escolas”, afirmou.

LV/CG