Como vice-líder do Governo na Casa, o parlamentar se colocou à disposição para averiguar a veracidade das denúncias e tentar resolver a situação dos policiais. “Seria bom que o deputado trouxesse dados para que a gente pudesse trabalhar. Tenho maior interesse do mundo, como vice-líder do Governo, em dados e informações para que a gente possa esclarecer. A política dessa nova liderança é dialogar com o deputado para mostrar não só o que o governo está fazendo, mas se as denúncias têm fundamento legal ou se é só palanque político”, disse.
O parlamentar destacou que é preciso ter fundamento na denúncia para que possa fazer valer a Lei da Recompensa, que prevê pagamento para quem fornecer informações que possam levar à prisão de autores de ataques no Estado. “Não se pode pagar uma coisa sem antes ter certeza de que o fato aconteceu ou não”, ponderou. Ele destacou o compromisso do governador Camilo com a corporação militar, promovendo mais de 15 mil policiais com os quais gastou R$ 98 milhões.
Em aparte, o deputado Acrísio Sena (PT) disse que, mesmo diante da crise, o governo do Estado investiu cerca de R$ 2 bilhões na segurança pública. Ele citou a promoção de policiais, modernização da frota e pagamento por metas alcançadas. “Ainda é pouco para os desafios, mas essa guerra o Governo está vencendo”, disse.
O deputado Vitor Valim (Pros) negou que teria dito que o Disk Denúncia não funcionava e que não era uma coisa boa a Lei da Recompensa. Em relação à Lei da Recompensa, ele disse que apenas relatou não ter conseguido “uma informação de como funciona, se foi pago sequer um real, para onde o cidadão pode ligar e o trâmite para ter acesso à recompensa”.
LS/AT