De acordo com ele, diversas barragens apresentam evidências de instabilidade ou desgastes, devido a intempéries geradas pela ação do tempo e agentes anômalos.

Ainda de acordo com o parlamentar, a comissão teria nove membros e o prazo de atuação de 120 dias, podendo ser estendido a partir de deliberação do Plenário.

Conforme o requerimento, na comissão, o Parlamento agiria em esforço conjunto com órgãos federais, estaduais, e de representação profissional, como o Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), a Superintendência do Meio Ambiente (Semace), a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh), entre outros.

O requerimento aponta que, especialmente as barragens de Tucunduba, localizada no distrito de Serrotas, em Senador Sá; do açude do distrito de Lima Campos, em Icó; e do açude Thomas Osterne, no Crato, requerem fiscalização, mediante demanda das populações próximas.

Romeu Aldigueri ressaltou que as mais de 300 mortes ocorridas em Brumadinho deixaram a população que vive nas proximidades de açudes, barragens e reservatórios de água do interior do Ceará, em estado de alerta.

“Precisamos tranquilizar a população. Sabemos que essas barragens foram construídas pelo Dnocs, departamento que está se esvaziando e que já  não possui escritórios no Interior, ficando essas barragens por anos sem uma fiscalização adequada”, considerou. Para ele, é melhor prevenir.
PE/AT