“Quero agradecer a todos os trabalhadores, que nos deram a oportunidade de continuar o nosso mandato, combatendo todas as mazelas, explorações e humilhações e brigar por condições de vida”, disse ele, que é integrante da chapa vencedora do pleito no Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Fortaleza, realizado na última sexta-feira (18/05).

Além da eleição, o parlamentar destacou que há ainda uma discussão sobre a campanha salarial, iniciada em fevereiro. “É uma situação muito mais delicada. A gente precisa, agora, depois da eleição, avançar nas negociações salariais”, defendeu.

Nestor Bezerra disse que a classe patronal apresentou proposta de amento salarial que ele entende como impossível de aceitar - de apenas 1,5% de reajuste salarial -, além da pretensão de mexer na jornada de trabalho da categoria. “Eles querem implementar banco de horas e que os trabalhadores trabalhem de segunda a sábado. “Isso é inaceitável. É propor uma guerra, pois não vamos aceitar que mexam na jornada de trabalho. Os trabalhadores da construção civil são os mais explorados, trabalham no pesado”, avaliou.

O parlamentar comunicou que será protocolado, na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da AL, pedido de audiência pública para debater o assunto com as partes envolvidas. “Queremos que a comissão possa mediar essa questão, para evitar um conflito bem mais amplo, e não tenha que levar os trabalhadores a uma greve”, argumentou.

O parlamentar também fez um relatório das ações feitas durante os três meses de mandato parlamentar - ele ocupa a suplência de Renato Roseno, que está licenciado. Ele destacouk entre outras iniciativas, o debate sobre a situação dos professores de Icó, que tiveram seus salários cortados; e o apoio à população Anacé, em Caucaia, que vem sofrendo intimidações de pessoas que teriam interesse no valor imobiliário da região. A questão da falta de segurança no transporte público também foi prioridade durante o mandato, de acordo com Nestor Bezerra.

“Nestes três meses de mandato, estivemos nas obras, nas comunidades tradicionais, estivemos junto aos servidores construindo a resistência que marca este mandato do Psol na Assembleia”, acrescentou.

LS/PN