Segundo ela, na premiação do MEC, o destaque foi dado à incorporação dos princípios da Educação Inclusiva. “O espaço físico é totalmente adaptado. Conta com acessibilidade da entrada aos banheiros. Possui a sala multifuncional padrão, determinada pelo MEC”, explicou, lembrando que, em 2009, a escola obteve as maiores notas do prêmio Escola Nota 10, ou seja: aquelas com os melhores índices de aprendizagem em todo Estado do Ceará.

Fernanda Pessoa acrescentou ainda que a professora de sala também recebe orientações e qualificações para trabalhar com linguagens e estilos com o objetivo de tornar a aula cada vez mais interativa e integradora quando o assunto é educação inclusiva.

A parlamentar republicana afirmou que a Escola José Dantas Sobrinho tem ainda contratada uma curadora com função exclusiva de auxiliar no asseio e locomoção do estudante de 12 anos, com deficiência, que cursa o 4º ano. “Exemplo responsável pela mais recente conquista da escola de Maracanaú. Pois foi o relato da convivência deste aluno com os demais e com a escola o determinante para a experiência se sair tão bem colocada”, disse.

Na avaliação dela, para quem não conhece, a escola é simples em termo de estrutura, mas “tem professores e gestão dedicados. Está imersa numa das regiões mais populosas e carentes de Maracanaú. É desse lugar, de mulheres e homens trabalhadores, com autoestima forte, que saem os melhores exemplos de educação para todo Brasil”, ponderou.

DESAPROVAÇÃO DE CONTAS

Fernanda Pessoa esclareceu ainda o motivo da desaprovação das contas do ex-prefeito de Maracanaú, Júlio César. Segundo ela, o decreto mencionado em plenário que aprovou as contas de 98 não existe. Ela explicou que “trata-se de um projeto decreto de aprovação, que não é considerado uma peça jurídica válida”. Ela acrescentou que o projeto foi, aparentemente, aprovado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). “Me digam, senhores e senhoras, como é que o TCE vai burlar competência do Tribunal de Contas dos Municípios?”, questionou.

Em aparte, a deputada Eliane Novais (PSB) parabenizou o discurso da parlamentar, “pois estamos clamando por justiça”. “Na medida em que um órgão dá uma decisão e não é acatada como fica o povo? Acho que 2ª Vara da Justiça fez a determinação e a Câmara cumpriu com a decisão e o papel dela como Legislativo”, defendeu.
LS/CG