De acordo com o deputado, a suspensão foi noticiada pelos três maiores jornais impressos do Estado, tamanha a sua gravidade. “Eu guardei as manchetes dos principais jornais sabendo que as pessoas não lembrariam depois do carnaval. Quando um hospital do câncer suspende atendimento a quem precisa, esse paciente está sendo jogado numa sepultura. E isso não é porque o hospital quer. Ele é forçado a isso por não ter recursos”, lamentou.

Heitor Férrer lembrou que os recursos que mantêm o hospital são oriundos da União, que são repassados via Ministério da Saúde para os órgãos públicos estaduais, para que chegue às instituições.

Segundo o parlamentar, recursos antes gastos com equipamentos em desuso no Estado poderiam estar servindo às instituições. “Tenho absoluta convicção de que, quando a direção de um hospital vai a publico levar essa situação, é porque é grave. Se o ex-governador Cid Gomes não tivesse gastado tanto com seus equipamentos megalomaníacos sem utilidades, não estaríamos sentindo falta de recursos em tantas áreas”, criticou.

Em aparte, o líder do Governo na Casa, deputado Evandro Leitão (PDT), concordou que a situação do ICC merece sim ser discutida, pela sua gravidade, mas observou que os recursos que o sustentam são oriundos do Governo Federal.

LA/AT