“É uma situação de calamidade pública com a qual não podemos concordar nem aceitar”, defendeu Heitor Férrer, afirmando que o serviço não pode ser considerado gasto, e sim uma necessidade e direito constitucional.

Heitor Férrer lembrou que apenas 12% da população cearense tem plano de saúde – assim, 88% precisam dos serviços públicos. “Quando deixa de atender, os pacientes vêm para Fortaleza, que já tem grande demanda”, avaliou.

O parlamentar também lamentou a falta de medicamentos para transplantados no Estado e afirmou que o Governo não elege como prioridades as necessidades dos cearenses.

Em aparte, o deputado Odilon Aguiar (PMB) também alertou para a falta de medicamentos para pacientes em hemodiálise. “Quero fazer um alerta ao governador e ao secretário (da Saúde) Henrique Javi, para que providenciem com urgência (os remédios)”, disse.

O deputado Roberto Mesquita (PSD) comentou que falta planejamento em uma área essencial como a saúde. “O custo da saúde está hoje nessas alturas porque não houve a prevenção no momento adequado”, criticou.

LS/GS