Fortaleza, Terça-feira, 26 Novembro 2024

Pesquisar

Comunicação

Comunicação AL TV Assembleia FM Assembleia
Banco de Imagens Previsão do Tempo Contatos

Programa Alcance

Alece 2030

Processo Virtual

Processo Virtual - VDOC

Legislativo

Projetos / Cursos

Publicações

Login

Coluna Politica - QR Code Friendly
Quinta, 15 Dezembro 2016 06:20

Coluna Politica

Avalie este item
(0 votos)
O PDT, partido mais poderoso do Ceará, é oposição ao presidente Michel Temer (PMDB). A direção se posicionou contra a PEC do teto de gastos, mas dois dos três senadores da legenda votaram a favor do projeto mais importante do Palácio do Planalto até aqui. Lasier Martins (RS) e Temário Mota (RR), respectivamente líder e vice-líder da bancada. Por isso, a direção pedetista anunciou ontem que irá expulsar ambos. Ciro Gomes, pré-candidato a presidente pelo PDT, disse que a bancada “traiu a confiança e a orientação do partido” e votou a favor “desta criminosa emenda”.   Ocorre que, no Ceará, tramita na Assembleia Legislativa proposta de emenda constitucional muito parecida com a de Temer. Proposta pelo petista Camilo Santana, aliado do PDT. O ajuste fiscal cearense aumenta contribuição previdenciária, cria teto para gastos públicos. Há diferenças importantes, é fato.   Saúde, educação e investimentos ficam fora do teto estabelecido. Os percentuais mínimos de gastos estabelecidos pela Constituição se mantêm, diferentemente do que ocorre no plano federal. Além disso, a validade é de 10 anos, metade do que estabelece a PEC de Temer. Mas, os reajustes dos servidores estarão submetidos ao teto. E o objetivo e o método do ajuste é muito parecido com o que é feito em Brasília.   Verdade que muitas dessas medidas são condições impostas pelo Planalto para que o Estado receba recursos federais da repatriação. Porém, ainda assim, o governo de PT e PDT fez a opção. Governador não é subalterno a presidente. O ajuste é uma opção, que os partidos condenam no plano nacional.   A incongruência não fica só na base do governo. Na oposição cearense, parlamentares cujos partidos votam pelo ajuste de Temer se opõem à medida estadual. Isso apesar de o pacote de Camilo ser parte de acordo com o Governo Federal. E de as medidas serem similares, mas ainda mais brandas.   O que se vê é uma confusão só. Gente do PSD, cuja bancada votou em peso a favor da PEC nacional, questiona a tramitação do projeto estadual. Parlamentar do PSDC, legenda da base de Temer e à qual até o cunhado do presidente é filiado, também questiona as medidas. Capitão Wagner (PR), que apoia Temer e cuja bancada votou inteira a favor da PEC de Temer, chamou o ajuste estadual de “pacote de maldades”. As medidas de Camilo, repito, são mais amenas que as adotadas em plano nacional.
Lido 2595 vezes

Protocolo Digital

PROCON ALECE

Portal do Servidor

Eventos


 

  31ª Legislatura - Assembleia Legislativa do Ceará                                                                         Siga-nos:

  Av. Desembargador Moreira, 2807 - Bairro: Dionísio Torres - CEP: 60.170-900 

  Fone: (85) 3277.2500