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Tin pode apoiar outro nome; Gonzaga descarta possibilidade - QR Code Friendly
Segunda, 03 Outubro 2016 04:58

Tin pode apoiar outro nome; Gonzaga descarta possibilidade

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Passada a votação do primeiro turno, o candidato Tin Gomes (PHS) ainda não definiu quem deverá apoiar no segundo turno das eleições para a Prefeitura de Fortaleza. Segundo aponta, a formalização de apoio será destinada ao candidato que absorver o maior número de propostas elaboradas pela candidatura dele, principalmente o projeto para que todas as escolas municipais funcionem em regime de tempo integral.   "Ainda vou me sentar com os presidentes dos partidos da coligação para analisarmos a campanha e definirmos o apoio no segundo turno", destacou ele, que votou na manhã de ontem acompanhado da esposa e da filha na Escola Estadual Professor Joaquim Antônio Albano, no bairro Dionísio Torres. "Aquele candidato que confirmar que irá absorver mais propostas, a tendência é que ganhe meu apoio. Senão, prefiro deixar (voto) livre".     Tin se disse satisfeito com a discussão de problemas da Capital que foi realizada durante a campanha e com a aprendizagem que obteve no período. Segundo o humanista, a ideia é se fortalecer para disputar o cargo novamente, com mais densidade, em próximos pleitos.   Ele criticou, entretanto, a nova regra da divisão de tempo do horário eleitoral gratuito, pela qual afirma ter sido prejudicado. "É muito antidemocrático. Você pode perceber que são os candidatos com mais tempo de propaganda na televisão que têm mais votos. Não fossem os veículos de comunicação, que deram o mesmo espaço para todos os candidatos durante a campanha, teria sido uma catástrofe", avaliou.   O candidato também criticou a divulgação das pesquisas de intenção de voto dos candidatos, sob a mesma justificativa de que prejudica os candidatos de partidos menores. Segundo ele, além de influenciar o voto de eleitores, as pesquisas tiram a atenção das propostas que são defendidas pelos postulantes. "É preciso uma reforma política profunda, que corte na carne, e não o que foi colocado pelo (ex-presidente da Câmara Federal) Eduardo Cunha e sua claque".   Cartas marcadas   No mesmo colégio eleitoral em que votou Tin Gomes, o fluxo de eleitores foi intenso durante toda a manhã. Já longe dali, no bairro Granja Portugal, a Escola Dona Creusa do Carmo Rocha foi o local de votação do candidato à Prefeitura de Fortaleza pelo PSTU, Francisco Gonzaga. Ele chegou ao colégio por volta das 8h50 acompanhado da filha mais nova, um neto e assessores. Após cumprimentar rapidamente eleitores pelos quais passava, seguiu para a fila que já estava longa na sessão 091.   Ao entrar na sala, cerca de 40 minutos depois, estavam ao seu lado a filha e o neto. A assinatura da folha de presença foi rápida, assim como o voto. Ao sair da cabine, fez aceno de positivo, demonstrando tranquilidade e esperança de atingir o seu objetivo.   Antes, ainda na fila, ele contou ao Diário do Nordeste que estava ansioso para a eleição desde a noite de sábado, quando visitou, mais cedo, o bairro Jardim Fluminense. À tarde, Gonzaga optou por descansar. "Ficamos na expectativa por estarmos numa situação diferente. Mas podemos dizer que a eleição se trata de um jogo de cartas marcadas", apontou. "Queremos dar a nossa contribuição para que melhore a situação do País e sabemos que podemos começar pelos municípios".   Por outro lado, Gonzaga ressaltou que estava com a consciência tranquila. "Não mudamos de lado e estamos conscientes de que fizemos o certo, defendendo nossa classe e tentando contribuir com a melhoria de verdade para as crianças, juventude de idosos. Esse é o momento de maior expectativa", apontou.   Pouca visibilidade   O candidato do PSTU falou também sobre a pouca visibilidade que os menores partidos tiveram nesta eleição após a mudança na legislação eleitoral. "Mesmo com o pouco tempo de televisão e nossa ausência nos debates realizados durante a campanha, estamos otimistas, pois cumprimos com a nossa missão e na segunda-feira já estaremos nas ruas novamente, com o PSTU junto aos trabalhadores".   Questionado sobre expectativa para um possível segundo turno, Francisco Gonzaga antecipou que, caso não fosse eleito, não deve apoiar outros candidatos. "O PSTU é o partido que não se junta aos da burguesia. Estamos vendo que a possibilidade de ter segundo é entre dois partidos que são conhecidos como inimigos de nossa classe. Então com certeza não iremos apoiar a nenhum deles", justificou.   Após votar, Gonzaga seguiu para casa, na rua ao lado de seu colégio eleitoral. Ele acompanhou a apuração dos votos na sede do partido, no bairro Benfica, onde também funcionou o seu comitê. Na seção onde votou o socialista, além dele, outros 418 eleitores estavam inscritos para votar em seus candidatos a prefeito e a vereador.
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