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João Alfredo enfatiza resistência da esquerda - QR Code Friendly
Segunda, 03 Outubro 2016 04:38

João Alfredo enfatiza resistência da esquerda

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O postulante à Prefeitura de Fortaleza João Alfredo (PSOL), da coligação "A Fortaleza que resiste", votou por volta das 10h20 de ontem, na Faculdade Farias Brito, no bairro Varjota, acompanhado da candidata a vice-prefeita, Raquel Lima (PCB), de familiares e apoiadores, incluindo candidatos a vereador e o deputado estadual Renato Roseno, que também é do PSOL.   O candidato enfrentou uma pequena fila, mas, embora a movimentação de eleitores na instituição de ensino fosse intensa, na maioria das seções as pessoas não tiveram de esperar muito para digitar na urna eletrônica seus respectivos votos. Antes de votar na seção 500, da 1ª Zona Eleitoral, João Alfredo concedeu entrevista à imprensa, na qual destacou a campanha feita pela candidatura dele na internet, mas criticou a minirreforma eleitoral, aprovada em 2015.   Legislação   "Talvez tenha sido uma das eleições mais difíceis para a esquerda e para a democracia. Ela se dá dentro do contexto de um golpe institucional, de retrocesso nos direitos sociais, de crescimento de um pensamento conservador e de uma legislação que praticamente nos invisibilizou. E nos inviabilizou porque os 13 segundos que nós tivemos na TV eram suficientes apenas para dizer o nome, o número e uma frase", criticou. "Ainda assim, nós conseguimos com todas essas dificuldades ficar entre as quatro campanhas que tiveram mais acesso na internet".   As críticas à minirreforma eleitoral também foram endossadas por Renato Roseno. "A campanha diminuiu, o que impede, sobretudo, um debate mais profundo sobre a cidade", afirmou. "A presença do poder econômico é indiscutível. Mesmo com a proibição das doações empresariais, você teve pulverização de CPF por pessoas de grande poder aquisitivo que acabaram influenciando, decisivamente, na eleição. Como é que você justifica que uma cidade que tem 80% das pessoas ganhando até dois salários mínimos tenha a terceira campanha mais cara do País? Isso é um absurdo", sustentou.   Militância   João Alfredo, por sua vez, apontou como um dos pontos positivos de sua campanha o que classificou como "resistência da esquerda anticapitalista, da esquerda ecossocialista" e destacou a coligação com o PCB e outras organizações de esquerda. "Tivemos ainda a militância também da Nova Organização Socialista, que foi um racha do PSTU, e também da Unidade Popular pelo Socialismo, que é um partido que está se organizando no campo da esquerda, além dos movimentos sociais com os quais nós dialogamos e que nos apoiaram na campanha".   A candidata a vice-prefeita Raquel Lima considerou que, apesar da votação pouco expressiva que a coligação obteve, a campanha da chapa foi "vitoriosa" no que se refere ao debate de ideias.   "A gente também entende que a campanha é linda e é participativa quando se fala com o povo e discute o que Fortaleza realmente necessita. Então, a gente entende muito que a falta da moradia, a falta do remédio nos postos de saúde, a carência da população, que vê que tem o lado do rico e o lado do pobre, isso faz com que a gente tenha mais otimismo nessa luta".   Após o voto de João Alfredo, ele e seus apoiadores seguiram para acompanhar as votações de Renato Roseno e de Raquel Lima, além de candidatos a vereador. No fim da tarde, PSOL e PCB acompanharam a apuração das urnas separadamente. As duas siglas anunciaram que ficarão neutras na disputa do 2º turno.
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