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RC e Wagner trocam farpas em debate - QR Code Friendly
Quarta, 28 Setembro 2016 05:51

RC e Wagner trocam farpas em debate

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A cinco dias do primeiro turno das eleições municipais, os candidatos à Prefeitura de Fortaleza protagonizaram, ontem, mais um debate. No encontro promovido pela TV Jangadeiro, Capitão Wagner (PR) e Roberto Cláudio (PDT) assumiram o confronto direto e trocaram farpas e acusações. Um dos ataques mais contundentes no debate foi feito por Roberto Cláudio, que, pela primeira vez, fez referência da participação do republicano no movimento de paralisação da Polícia Militar no Ceará em 2012. RC, ao responder questionamento de Wagner sobre saúde pública, rebateu criticando o conhecimento do atual deputado estadual, apontando que ele não tem experiência no Executivo e a única coordenação que participou foi a greve dos policiais militares. “Por não ter liderado nada. A única liderança foi o pavor e o medo na greve dos policiais. Talvez, seja difícil explicar os problemas”, alfinetou RC, acrescentando que “saúde é um problema real, diferente das resoluções rápidas na área de segurança. Vamos resolver com honestidade para reconhecer erros, falhas e omissões”. Wagner retrucou, afirmando que “todo candidato é prefeito para 4 anos e não para oito ”, mas evitou polemizar sobre a liderança da greve da polícia. Mas não parou por aí. O clima ficou tenso entre os candidatos em outros momento do debate. Quando RC questionou Wagner, pedetista perguntou sobre as propostas de planejamento do republicano. Capitão Wagner criticou a falta de continuidade de políticas públicas na atual gestão, como o esvaziamento de alguns equipamentos público caso do Centros Sociais Urbanos (CSUs). “Prefeito tem planejado para 2040, mas não para agora.O que a gente quer é execução. Ele prometeu zerar as filas e não cumpriu. Prometer é fácil. Falar é fácil. Não estamos num campeonato de propostas”. Roberto Cláudio, por sua vez, alfinetou apontando que o “deputado ficou mais preocupado em fazer críticas, em vez de mostrar seus planos”.   Segundo turno Outro embate marcante, que se repetiu em diferentes momentos, foi entre Luzianne Lins e Capitão Wagner. Os dois brigam pela segunda posição nas pesquisa de intenção de voto. Luizianne questionou Wagner sobre a doação de terrenos da Prefeitura para policiais militares, que são servidores estaduais. Capitão Wagner se defendeu, afirmando que o policial “dá a sua vida pelo cidadão” e que merece o benefício. E lembrou que, em pleitos anteriores, Moroni Torgan, vice de Roberto Cláudio já defendeu a proposta e não houve a celeuma de hoje. “Nenhum real será gasto. Terrenos são doados diariamente pela Prefeitura”, defendeu. “O problema é que o dinheiro não dá. Não acho que seja justo dar terrenos para policiais, enquanto há outros servidores na mesma situação de moradia”, retrucou Luizianne. A RC, por outro lado, Luizianne fez críticas diretas, como em outros debates – os dois, que pela dinâmica se enfrentaram por duas vezes, na sequência, um ao outro para responder, priorizaram apresentar suas propostas. Apenas, em um único momento, houve uma fala mais dura, quando Luizianne quis saber sobre os problemas no IPM (Instituto de Previdência do Município). Em resposta à ex-prefeita, o pedetista disse que “estar enganada” e afirmou ter realizado auditoria e identificado mau uso dos recursos públicos. O candidato Heitor Férrer endureceu o tom contra RC e Wagner. Entretanto, sem confronto direto com os dois adversários. Com o primeiro, o socialista apontou arrecadação de campanha, que classificou de “gastos milionários”. “Governo corrupto começa com campanha milionária”, alfinetou. A Wagner, o parlamentar criticou a priorização da corporação, inclusive lembrando a existência de um áudio com promessa aos policiais.   Propostas Tin Gomes (PHS) e Ronaldo Martins (PRB) fugiram das polêmicas e frisaram nas suas propostas de campanhas. Tin falou da importância de melhorar o ensino público com escolas integrais. Já Ronaldo apontou sobre a importância de enxugar a máquina pública, reduzir o número de secretarias, além da extinção das regionais.
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