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Deputados voltam a trocar farpas sobre governo Temer - QR Code Friendly
Quinta, 19 Mai 2016 06:16

Deputados voltam a trocar farpas sobre governo Temer

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A disputa política continua norteando os debates na Assembleia Legislativa. Ontem, deputados do PT e do PMDB se alternaram na tribuna para defender os aliados no plano federal e atacar as gestões adversárias. O deputado Elmano de Freitas (PT) abriu o debate afirmando que o programa de governo do PMDB, denominado de “Ponte para o Futuro”, que foi produzido em outubro de 2015, revela indícios de que os peemedebistas já “conspiravam para o golpe desde o ano passado”.   O petista leu na tribuna passagens do documento que apontam para a retirada de ganhos das áreas sociais. “A primeira proposta de Michel Temer, na página 9, diz que é necessário acabar, em primeiro lugar, com as vinculações estabelecidas, como a da saúde e a da educação”. Para Elmano, essa proposta significa retirar da lei que pelo menos 25% das receitas dos municípios devem ser destinadas à educação e 15% para a saúde.   O deputado também questionou o fato de Temer ter escolhido para o Ministério da Educação um ministro vinculado ao DEM, o deputado Mendonça Filho. “Não adianta o discurso diante da ação concreta impetrada no STF contra o Prouni. Quem tem Prouni saiba que o deputado Mendonça Filho quer acabar com esse programa. Quem precisa do posto de saúde, Samu, UPA e Farmácia Popular precisa saber que o Governo interino de Temer quer acabar com todos esses benefícios para a população mais carente”, alertou.   O deputado Audic Mota (PMDB) qualificou como “rancoroso, de quem não assimilou a realidade, como o restante da população já fez”, o discurso do deputado Elmano Freitas, feito na abertura da sessão de hoje, com críticas à gestão de Michel Temer.   De acordo com o peemedebista, o discurso de Elmano “não condiz com a realidade”. Segundo Audic Mota, “a realidade é que Dilma Rousseff foi rejeitada por mais de 90% da população brasileira, por suas políticas de governo “equivocadas, que davam margens para grandes esquemas de corrupção”. A deputada dra. Silvana (PMDB) aproveitou o debate para elogiar a equipe ministerial do presidente interino Michel Temer.   Segundo ela, trata-se da “equipe dos sonhos de qualquer governo”. A peemedebista lembrou que a crise iniciada no governo petista afetou milhares de pessoas. “Pessoas trabalhadoras, gente honesta e que teve que fechar as portas de seu negócio. O desempregado vai ficar sem poder pagar suas contas do final do mês, como estão agora milhões de desempregados”, disse.   A parlamentar contestou o pronunciamento do deputado Elmano Freitas, afirmando que estariam comprometidos programas sociais criados no Governo da presidente afastada Dilma Rousseff, como o Prouni. “Parecia até que eu estava na frente da propaganda eleitoral do PT: emprego iria acabar, comida iria acabar, mas acabou foi com ela”, disse.   O deputado Tomaz Holanda (PMDB) também discordou do discurso do deputado Elmano Freitas (PT) e ressaltou a contribuição que o novo ministro da Educação e Cultura, Mendonça Filho, está dando ao Governo de Temer. O parlamentar enfatizou ainda a responsabilidade do presidente interino, que assumiu o cargo há apenas seis dias e já conversou com sindicatos. “O presidente pegou uma economia falida e sem expectativas de crescimento. São 11 milhões de trabalhadores sem emprego por conta do descalabro administrativo do PT”, acrescentou.   Cultura Em meio ao debate, o deputado dr. Santana (PT) criticou a decisão do presidente interino Michel Temer de acabar com o Ministério da Cultura. O parlamentar leu, na íntegra, uma carta aberta elaborada por artistas da Associação Procure Saber e do Grupo de Ação Parlamentar Pró-Música direcionada a Michel Temer. O texto traça um histórico do Ministério da Cultura desde sua criação, em 1985, pelo então presidente José Sarney, e a importância dos projetos desenvolvidos pela pasta.   “A cultura de um País, além de sua identidade, é sua alma. O Ministério da Cultura não é um balcão de negócios. As críticas irresponsáveis feitas à Lei Rouanet não levam em consideração que, com os mecanismos por ela criados, as artes regionais floresceram e conquistaram espaços que antes não tinham acesso”, citou o deputado.
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