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Crise nacional deve afetar eleição municipal - QR Code Friendly
Terça, 15 Dezembro 2015 04:32

Crise nacional deve afetar eleição municipal

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Para Heitor Férrer, todos os partidos devem enfrentar dificuldades no próximo pleito diante dos escândalos de corrupção divulgados nacionalmente Para Heitor Férrer, todos os partidos devem enfrentar dificuldades no próximo pleito diante dos escândalos de corrupção divulgados nacionalmente ( FOTO: FABIANE DE PAULA )
  A crise política federal envolvendo partidos como PT, PSDB, PMDB e outras siglas com representações no Ceará pode influenciar no pleito municipal de Fortaleza no próximo ano. Isso porque representantes dessas legendas têm pretensão de disputar a Prefeitura da Capital. Apesar do clima de incertezas, alguns deputados estaduais cotados para a disputa continuam trabalhando na tentativa de viabilizar suas candidaturas. Um dos primeiros nomes escolhidos como postulante ao cargo de prefeito em 2016, o deputado Renato Roseno (PSOL) afirmou que, devido a pautas empreendidas pelo Congresso Nacional, com possível ruptura institucional, há um cenário de insegurança para as eleições do próximo ano. "O momento é inseguro, mas precisamos vencer essa crise atual", expõe. O socialista afirmou que o PSOL tem sido prejudicado desde a reforma política aprovada pelo Congresso, a qual ele chama de "mordaça" para pequenos partidos com ideologia forte. "Não podemos participar do debate, vamos ter dez segundos de tempo de TV e a campanha também foi reduzida. Vamos ter que vencer essa tentativa de esmagamento fazendo muita militância de base", defendeu. Heitor Férrer, nome do PSB para a disputa em Fortaleza, afirmou que qualquer escândalo envolvendo um integrante da política respinga em todos, já que a classe política, na avaliação dele, tem pouco crédito junto à população. Ele destacou, no entanto, como contraponto à falta de credibilidade, o candidato deve continuar com comportamento idôneo. "O eleitor vota quando confia", ressaltou. Heitor destacou que até março mudanças ocorreram em todo o quadro político local, acrescentando que dezembro e janeiro são meses que têm "gás paralisante" na política. "Sabemos que o processo de alianças só começa depois de fevereiro, depois do Carnaval", citou. Incertezas O PSC é oposição ao Governo Dilma e tem como bandeiras a valorização da família com base em ensinamentos cristãos. Para Bruno Pedrosa (PSC), que pretende ser candidato a prefeito na Capital, cenário é de incertezas. "O partido tem projeto de lançar candidaturas em várias capitais e Fortaleza não pode ficar de fora disso", disse. Ressaltou que o Estado passa por problemas graves, como a crise financeira, que devem ser priorizados. Elmano de Freitas, presidente do PT em Fortaleza e um dos nomes cotados para a disputa, disse avaliar que a eleição nos municípios tende a se sobrepor aos temas nacionais. "Não acho que o eleitor, na hora de votar, define as candidaturas nos municípios pelos nomes que estão se apresentando nessas forças políticas nacionais. As propostas que vão ser apresentadas é que serão critérios na questão do voto". Tin Gomes (PHS) afirmou que sua pré-candidatura à Prefeitura de Fortaleza está mantida. Fazendo críticas à gestão atual, ele alegou que, mesmo com as dificuldades do Congresso, a sigla colocará seu nome para apresentar soluções para a cidade.
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