“Com a decisão da Justiça Militar, esperamos que os outros nove policiais também afastados sejam também reabilitados. A secretária Socorro França, da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário, está realizando um excelente trabalho e, com certeza, vai adotar as medidas necessárias para a readmissão dos que estão ainda afastados”, disse o deputado.

O parlamentar também comentou a decisão judicial que concedeu alvará de soltura a um casal de traficantes. A dupla havia sido capturada em flagrante, de posse de mais de quatro quilos de cocaína, um quilo de crack, balança de precisão e dinheiro obtido com o tráfico. Wagner explicou que os dois só não estão em liberdade porque o Ministério Público interpôs recurso contra o alvará.

“Sabemos que, através de convênio entre Governo do Estado e Judiciário, foi instituída a audiência de custódia, visando reduzir o encarceramento sem o acusado ser ouvido por um juiz. Mas não se pode pôr em liberdade traficantes capturados em flagrante, como foi esse caso, ainda mais com crédito de fiança. Os implicados só teriam que pagar a fiança depois, quando poderiam já ter fugido para outro estado”, avaliou.

O deputado acentuou que o Ministério Público merece os elogios, porque pediu a prisão preventiva, que de pronto foi cumprida. “Erros como o da juíza Marluce Araújo Bezerra, que concedeu o alvará, não podem se repetir, sob pena de que essas solturas provoquem mais facilidade para ações criminosas”, disse.
JS/JU